Nanatsu No Taizai (Os Sete Pecados Capitais) - Multiversos
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Nanatsu No Taizai (Os Sete Pecados Capitais)

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Pois bem, Nanatsu no Taizai (“Os Sete Pecados Capitais”), é um mangá escrito e ilustrado por Nakaba Suzuki, que diferentemente do autor de Ansatsu Kyoushitsu (do post passado), publicou esse entre outros trabalhos na revista Weekly Sh?nen Magazine da Kodansha em outubro de 2012, que por curiosidade é a revista considerada maior rival da Jump no japão. O mangá também já foi licenciado e vem sendo publicado aqui no Brasil pela JBC, com 08 volumes lançados até então.

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Sua adaptação para anime foi lançada em abril de 2014, produzido pelo estúdio A-1 Pictures, com direção de Tensai Okamura e com Keigo Sasaki (Blue Exorcist) como desenhista. Recentemente a nossa querida e amada Netflix ? lançou a versão dublada do anime com vozes já conhecidas pela maioria de nós como a de Fabrício Vilaverde (Phineas de Phineas e Ferb), Érika Menezes (Mimi Tachikawa de Digimon Adventure), Charles Emmanuel (Rigby de Apenas um show) entre outros gênios da dublagem nacional.

Confira aqui o Trailer de lançamento do anime no Netflix:

 

 

Agora, o enredo:

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?Esta história data de antes do mundo ser dividido entre humanos e não-humanos. Os Cavaleiros Sagrados, defensores do reino, possuíam grandes poderes mágicos e eram temidos e reverenciados.

Mas entre eles, havia aqueles que traíram o reino e se tornaram inimigos dos cavaleiros. Esses cavaleiros, eram conhecidos como Os Sete pecados capitais! ?

E com essa pequena narração que somos apresentados ao contexto em que se passa essa história. Saindo em uma jornada, Elizabeth, a terceira princesa do Reino de Liones, vai à procura dos sete cavaleiros acusados trair a ordem, os “Os Sete Pecados Capitais”, pois acredita que a ordem de Cavaleiros Sagrados esteja planejando uma grande guerra para tomar o controle do reino inteiro e que só os Sete possam impedi-los.

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Disfarçada, dentro de uma armadura enferrujada, ela acaba chegando em um bar itinerante chamado “Chapéu de Javali” que tem como proprietário um “jovem”, um tanto quanto pervertido, e seu parceiro Hawk, um porco falante responsável por sumir com as sobras da estranha taberna. Depois de lhes contar o motivo pelo qual fugia, um grupo de subordinados dos cavaleiros sagrados chegam ao lugar a procura do tal “Cavaleiro de armadura enferrujada” acreditando que ele seria um membro dos Sete. O garoto pede que ela fuja pelos fundos enquanto ele e Hawk os distraem. A princesa, acaba sendo descoberta e é perseguida pelos cavaleiros. O garoto consegue esconde-la novamente, mas Twigo, um aprendiz de cavaleiro sagrado aparece deixa os dois encurralados. Sem outras opções a princesa decide se entregar para não causar mais estragos. Para impedir que ela se entregue, o garoto acaba se revelando o capitão dos Sete, o “pecado da fúria do Dragão”, Meliodas, e derrota Twigo. Então, ele e Hawk decidem juntar-se a Elizabeth na busca por seus antigos companheiros.

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De início, se você já tem alguma referência de outras obras Sh?nen (e todo mundo já viu um Dragon Ball ou Yu Yu Hakusho da vida, não é mesmo?) você pensa: “ah, meio clichê mas interessante, eles devem trabalhar os sete personagens se baseando nos sete pecados como em Fullmetal Alchemist…”. É! É mais ou menos isso aí. O tom de comédia, já característico do gênero, é bem presente em toda a história, mas também é claro que o autor tenta dar um tom épico a história, criando situações, muitas vezes sem grandes justificativa, para que lutas e combates homéricos aconteçam, o que é exatamente ao que esse tipo de obra se propõe.

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É perceptível que o autor usa de artifícios genéricos pra mostrar como os protagonistas são fodões. Dando a inimigos aleatórios poderes, teoricamente “ultra mega fucking powerful” mas que são totalmente descaracterizados no momento em que ele permite que os protagonistas o vençam quase que sem nenhum esforço. O meu ponto, é que ao fazer isso todo aquele realismo que a gente vê em OnePiece, por exemplo, em que o autor cria a cada arco novas limitações e regras para os poderes, armas, técnicas de luta e etc. é perdido. Sem essas limitações, enxergar uma maior complexidade no universo que está sendo construído é uma tarefa quase impossível. Suzuki se preocupou demais em conseguir criar “lutas épicas” e protagonistas poderosos mas esqueceu de justificar o porquê de tudo isso, deixando a história confusa e cheia de furos. As atenções a esses detalhes já são imprescindíveis em qualquer obra do gênero e isso sem dúvida é o maior ponto negativo na história pra mim.

 

E então, vale a pena assistir?

 

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O anime cumpre com seu papel, entrega personagens divertidos e lutas bacaninhas mantendo sempre o tom de comédia. Indico para quem se sentiu instigado pelo o enredo, a saber um pouco mais sobre o desenrolar da trama. Mas é bom deixar claro que essa primeira temporada é basicamente uma introdução a um grande universo que o autor planeja contar, e com o sucesso que o anime/mangá foi, com certeza há muito por vir, por isso, se você não se importa com esses detalhes chatos que me incomodaram e só estiver afim de conhecer um universo novo, vá em frente e seja feliz =) !

O anime teve a segunda temporada confirmada em 2016 ao final do último episódio de Arslan Senki confira o teaser abaixo:

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Crítica | Pinóquio de Guillermo Del Toro traz a essência e originalidade do clássico conto de Carlos Collodi

Premiado diretor entrega uma das melhores e mais emocionantes adaptações do menino de madeira.

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Pinóquio, clássico do século XIX escrito por Carlo Collodi, já ganhou inúmeras adaptações para diversas mídias. Somente neste ano, o personagem obteve duas versões: uma delas é o péssimo live-action da Disney que adapta a animação clássica. E a segunda vinda de Guillermo del Toro, que desde 2008 vinha buscando financiamento para sua sofisticada versão em stop motion, até chegar às mãos da Netflix, e esta assumir a tarefa de produzir o filme. E, olha, o filme de Del Toro é infinitamente superior em todos os aspectos, garantindo-se como uma das obras mais bonitas e caprichadas do ano.

A história

A trama do filme volta às origens da obra original As Aventuras de Pinóquio, de Collodi, acompanhando a depressão do carpinteiro Gepeto (voz de Doug Bradley), que impulsivamente constrói um boneco de madeira para lidar com a perda de seu filho durante um bombardeio da Segunda Guerra Mundial. Quando o boneco, batizado de Pinóquio (voz de Gregory Mann) ganha vida após a magia de uma Fada Azul, ele rapidamente atrai atenção de todos na cidade – incluindo o regime fascista de Benito Mussolini.

Mais sombria, porém mais humana

Essa definitivamente é uma versão muito particular da história. Ainda que retome diversos elementos do livro original, Del Toro é audacioso em aproveitar o contexto da Segunda Guerra Mundial e o regime totalitário na Itália, aproveitando uma atmosfera mais pesada e também elementos da juventude fascista; com a invulnerabilidade de Pinóquio sendo abraçada pelo regime militar para transformar o ingênuo boneco no modelo ideal de um soldado italiano. Pode parecer um desvio brusco, mas o elemento militar se prova como uma alternativa bem mais interessante e profunda para o conceito da Ilha dos Prazeres, que foi aproveitado na animação de 1940.

Por se tratar de um cineasta tão interessado no sobrenatural quanto Guillermo Del Toro, seu Pinóquio oferece um elemento ainda mais fascinante ao explorar o além-vida. Como o protagonista é incapaz de morrer, ele constantemente é enviado para um purgatório onde tem longas conversas com uma versão animalesca da Morte (dublada pela excelente Tilda Swinton), e que se destacam criativamente como uma das ideias mais originais do cineasta em sua releitura. É também um preparo fundamental para o triste clímax que a produção prepara a história, e que definitivamente também oferece uma metáfora forte.

Animação de encher os olhos

A execução técnica de Pinóquio também é um dos pontos altos da produção. Com cerca de US$35 milhões no orçamento, os efeitos de stop motion demonstrados aqui representam um dos melhores usos que a tecnologia já teve até hoje. Seja pelo design de seus personagens, ambientes ou elementos, passando por complexos movimentos de câmera, efeitos de iluminação e uma fotografia virtual impressionante, o trabalho de Pinóquio por Guillermo Del Toro é simplesmente fabuloso, e que se destaca como o grande favorito para o Oscar de Melhor Animação do próximo ano.

Conclusão

Há muito tempo não víamos Guillermo Del Toro tão inspirado. Representando aquele que facilmente é o melhor filme do diretor desde O Labirinto do Fauno (2006), sua versão de Pinóquio é uma grata surpresa deste finalzinho de ano, por nos apresentar uma releitura sombria, mas não menos emocionante, e repleta de belezas distintas.

++Veja também:
– Wandinha | Série expande o universo de A Família Addams, trazendo uma nova e empolgante perspectiva a estes personagens.
– Por essa os fãs não esperavam! CEO da Warner Bros, David Zaslav, indica possíveis novos filmes de Harry Potter


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Capitão América: Guerra Civil

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E a Marvel trouxe a guerra até nós a Guerra Civil!

Acaba de estrear nos cinemas e, a convite dos nossos amigos do CosmoNerd (obrigado, Victor!), fomos assistir o filme na pré-estreia.

A empolgação acabou dominando. Mesmo tentando sempre baixar as expectativas para, assim, ter uma experiência livre de frustrações, foi inevitável. O pequeno Marvete em mim, que ia todos os dias à banca do ‘Seu Zé’ encher o saco dele perguntando se tinha chegado o amado formatinho de Superaventuras Marvel, pulou de alegria ao sentar na poltrona do cinema (bastante confortável, diga-se de passagem, o que me fez ter a minha própria Guerra Civil contra o sono, afinal, a pré começou mais de meia-noite) e começar a acompanhar tudo o que a Casa das Ideias estava preparando para um público fiel e completamente apaixonado por esses personagens.

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Mas o que devemos entender nesse filme, principalmente quem leu os quadrinhos é: não tem nada a ver com o plot principal da HQ. Inclusive esquecemos que esse é um filme do Capitão América, estamos recebendo ele como um Vingadores 2.1, a própria Marvel não nos trouxe um filme do Capitão. Ele esta lá, sim, é importante para todo o desenvolvimento do filme, mas Steve acabou sendo deixado de lado.

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Os lados são bem definidos no filme, como nos quadrinhos, e você entende o posicionamento de cada lado e o que eles estão defendendo. Mas algo que me incomodou nos trailers o tempo todo, acabou se mostrando verdade. Que todo o levante do Capitão foi por conta de sua amizade com o Bucky e o governo dos EUA estar caçando o Soldado Invernal.

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A cena inicial, e que corrobora com o governo para se dar conta que os heróis estão precisando de um freio, é incrível. As cenas de combate, as equipes trabalhando junto, Steve mostrando como é o Capitão em combate é de tirar o fôlego. Mais uma vez os Irmãos Russo mostrando que entendem muito bem de dirigir cenas de lutas.

O Falcão finalmente mostrando do que é capaz em combate e a grata surpresa da introdução do seu parceiro Asa Vermelha, que nos quadrinhos é um pássaro de verdade e que Sam possui uma ligação psíquica, só que no filme… bom, vá ver e tenha gratas surpresas.

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Temos uma equipe em cena, trabalhando de forma ordenada e fluida, como na HQ, também temos uma explosão. Apesar de que muitos de nós acabamos esquecendo, esse é um filme da Marvel, que tende a suavizar na sua trama. Nos quadrinhos, a explosão em Stamford é bem mais dramática, afinal, crianças morrem.

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E o que falar do nosso “Underoos”?

O cabeça de teia, depois de uma verdadeira rinha de advogados, fez sua estreia no universo cinematográfico da Marvel, e como o nome título de seu filme solo, SpiderMan Homecoming, o amigo da vizinhança está de volta pra casa.

E que volta!

Não vou encher este texto de spoilers, não, ele é mais para instigar a você ir ao cinema, e a surpresa que tive com a forma que ele é introduzindo é espetacular.

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Eu não preciso ser mais uma vez introduzido a dor que o Jovem Peter Parker passa, já sabemos. E o conceito de “com grandes poderes vem grandes responsabilidades” é explanado e mostrado de forma bem verdadeira em um diálogo franco do personagem.

As lentes refratáveis (obrigado, Damásio), ou melhor, o fechar dos olhos, uma grande referência ao universo das HQs, é explicado de forma genial em uma linha de dialogo. São essas preocupações e carinhos que fazem você ter certeza que é muito bom estar de volta ao lar. E como a Marisa Tomei no papel de Tia May traz um novo vigor a um personagem já bastante conhecido por todos.

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E o filme teve mais que Homem-Aranha, tivemos o Homem-Formiga, que nos brindou com uma das melhores cenas do filme. O Pantera Negra deixando no ar a vontade de conhecer todo o reino do guerreiro Rei Tchala, e como ele roubou a cena por diversas vezes.

Feiticeira Escarlate crescendo como a personagem poderosa e relevante que ela é. O Visão e sua interação com esse mundo ainda novo para ele.

Viúva Negra faz um ponto de análise de tudo o que esta acontecendo e até sendo o contraponto nos dois lados do conflito.

Ainda dá tempo de termos um vilão intelectual em todo o desenrolar, alguém importante que culmina nessa guerra, bom, guerra não, digamos que um desentendimento grande entre amigos.

O grande ponto baixo do filme é o seu titulo final não é um filme do Banderoso, inclusive no final com a mensagem que o Homem-Aranha retornará, mas em nada tira o brilho do filme, me deixando bastante curioso em saber como os diretores que estão trabalhando nesse universo pretendem superar o trabalho primoroso dos irmãos Russo. O filme me deixou bastante empolgado para a Guerra Infinita e o que Anthony e Joseph Russo pretende fazer com nossos heróis.

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Finalizando, e realmente tentando não soltar spoilers aqui, o filme tem uma excelente trama, que abre possibilidades nesse universo Marvel que estamos acompanhando desde 2008. Universo este que têm a sua construção feita de forma coesa e tranquila (aprende Warner/DC!).

Capitão América: Guerra Civil abre também essa nova fase, completamente revigorada, me deixando inclusive curioso como será toda a introdução do Dr. Estranho junto a esses personagens já tão conhecidos por nós.

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E você apressadinho, não saia do cinema correndo, pois temos duas cenas extras que trazem ligações bem relevantes e são bem legais de serem vistas.

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Capitão América: Guerra Civil estreia dia 28 de Abril.

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Multipapo # 24 – Batman v Superman – A Origem da Justiça

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O Multiversos foi convidado pela MOVIE MIDIA e Kinomaxx para um exibição no UCI Ribeiro no Shopping Iguatemi do filme Batman v Superman – A origem da justiça. E gravamos um vídeo de nossas impressões da mais nova produção da DC Comics.

 

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Batman v Superman: A Origem da Justiça

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Já comentei aqui antes que sou fã da DC e, principalmente, da dupla Superman e Batman, então, naturalmente, a minha ansiedade por ver, e falar, desse filme estava a níveis estratosféricos, como vocês podem imaginar.

Batman v Superman: A Origem da Justiça…

O nome é forte. Forte e “entregão”.

Lembro quando, em seguida a Man of Steel, foi comentado sobre MoS 2. Lembro quando surgiu o comentário da participação do Batman no filme. Lembro quando, para alegria de muitos e para cumprir a profecia do filme ‘Eu Sou a Lenda’, foi mostrada a junção dos símbolos do morcego e do azulão. E lembro quando o título foi expandido.

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Era claro que a DC após o parcial insucesso de MoS precisaria se utilizar do seu personagem que, recentemente, havia alçado Christopher Nolan ao patamar de semi-deus da comunidade nerd. Batman era a cereja do bolo para, com certeza, acalentar aquele público que estava reclamando dos mais diversos “problemas”. O problema, na minha visão, era outro: a pressa da Warner.

Com o título “A Origem da Justiça” em voga lembro de conversar com o Rildon sobre ‘quanto tempo o filme teria que ter para apresentar tantos personagens?’ como, aparentemente, estavam querendo. Apesar da “desconfiança” eu ainda estava muito crente na qualidade do filme.

E, pra ser sincero, não me decepcionei. Não tanto quanto alguns, aparentemente.

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Eu, diferente de muitos, curti muito Man of Steel. Sério. Não vejo problemas na abordagem que o Zack Snyder fez do herói em início de carreira. Não vejo a “falta de coração” do filme, assim como também não vejo que o filme foi arrastado e deixou a dever na ação. Consigo ver claramente as motivações dos personagens abordados e a geração que é visada pela produção. Mas, talvez, eu consiga porque estava disposto a entender a visão do diretor e a aceitar, de bom grado, que o universo cinematográfico da DC é um universo à parte dos quadrinhos, e que o tempo para aquele Superman “Reeve” passou.

Batman v Superman, para mim, foi um bom filme de ponte, e como todo filme de ponte, cumpriu o seu papel de transitar e fazer crescer os personagens centrais da trama maior. Claro que ouve também a introdução de personagens novos ao universo abordado, mas, como haverá o aprofundamento destes em seus respectivos filmes, não sinto falta de um ‘setup’ maior para nenhum dos tais.

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Henry Cavill é, pra mim, o Superman de Dan Jurgens. Quem acompanha o herói nos quadrinhos desde a década de 90 sabe do que estou falando. A postura sisuda, músculos proeminentes, o amor exagerado por Lois. Pra quem não sabe, pouco tempo antes do maior marco da história do herói, sua morte, as vendas da revista do Supeman não estavam muito bem das pernas. Uma das saídas pré-morte foi o aprofundamento da relação entre o casal Lois e Clark, a revelação da dupla identidade do herói e uma possível abordagem do casamento, que acabou sendo adiado para dar lugar a morte do maior herói da terra. Lois acabou ficando viúva antes de casar.

Consigo ver muito bem essa característica relacional na abordagem no personagem de Cavill. Um homem que encontrou alguém, além dos próprios pais, claro, em quem pode confiar a sua vida. Por mais que cobrem tanto a humanização do Superman através de um cuidado maior com a humanidade (e também concordo que isso precisa acontecer, e creio que vá), eu vejo a maior humanização do personagem no amor pela sua companheira. O amor sem reservas, sem limites. Em filmes passados o Superman “voltou o tempo(!!!)” para salvar Lois, então, não fique reclamando por ele priorizar salvá-la em certos momentos, por favor. Quer dizer que quando se tratava do Reeve ele podia e o Cavill não pode? Hehehe.

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Ben Affleck se apresenta, para calar a minha boca, como o Batman definitivo. Frank Miller está extremamente presente na caracterização do herói que nos é apresentado nas telonas. O homem cansado, com anos de experiência no combate ao crime, sobrecarregado com o peso dos atos do passado e temeroso com o futuro.

A loucura de Batman é mais clara do que nunca antes abordada no cinema. Sim, loucura. Ou você acredita mesmo que um milionário que poderia reestruturar toda a estrutura social de Gotham e, a longo prazo, mudar a realidade da cidade e da vida de muitos mas prefere sair à noite e surrar criminosos é um cara completamente normal? Eu acho que não.

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A disposição do Batman em espancar sem limites e até matar criminosos (mesmo que não o fazendo com suas mãos, o morcego os marca para que sofram tal destino na cadeia), e o uso de armas de fogo podem, de início, causar uma impressão estranha em quem conhece o herói mas, mais uma vez, podemos ver que Snyder leu ‘O Cavaleiro das Trevas’. Na história Batman não se utiliza de armas em punho, ‘ok’, mas tem um Batmóvel carregado de armas de fogo! E as usa conforme bem entende.

A mídia sensacionalista e muito presente em algumas cenas também me lembra muito a ambientação de O Cavaleiro das Trevas.

Em resumo, esse Batman me agrada muito.

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Gal Gadot. Ah, Gal Gadot… Sempre fui partidário de que Jaimie Alexander, a Lady Sif de Thor: O Mundo Sombrio, deveria ser a Mulher-Maravilha no cinema, pra mim ela é o avatar de Diana Prince em pessoa(!), mas confesso que não tenho absolutamente nada a reclamar de Gal Gadot.

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A, assim apontada, “queda de paraquedas” da personagem na história em nada minimiza a sua importância e não incomoda pela falta de explicações prévias, deixando as respostas necessárias para o vindouro filme da personagem. Carismática, linda e de feições fortes. Feminilidade e força dosadas por Gadot à perfeição! A presença da personagem é extremamente importante para o momento ao qual ela foi trazida ao enredo, a luta final.

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Lex é, infelizmente, o maior ponto fraco do filme aos meus olhos. Desde a apresentação do ator e das primeiras imagens já era notória a mudança de abordagem, mas imaginei que teríamos um Lex Luthor II como na década de 90. Ledo engano.

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Lex continua sendo louco, como o original. Continua sendo rico, como o original. Continua sendo genial, como o original. Mas não tem carisma nem profundidade. É uma criança mimada colocando dois cães para brigar.

A única coisa boa que vejo é a revitalização da ideia de um Lex “cientista maluco”, pelo menos em parte. Essa ideia,nos quadrinhos, foi deixada de lado na reformulação do personagem pós-Crise.

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O Apocalipse, apesar dos raios, me agradou. A evolução do monstro, de forma parecida a da revista, apresentando a cada passo o aumento das estruturas ósseas e todo o mais, reforça a necessidade do final de arco como acontece. O personagem é virtualmente indestrutível, possivelmente tem poderes ilimitados e precisa ser detido a todo custo, nada mais digno que culminar no final que tem, tal qual na década de 90.

A condução do roteiro, por um tempo, se mostra arrastada e travada, como se a história tivesse dificuldade em fluir. O argumento para o “duelo de titãs” se mostrou fraco, sim, mas o desfecho me agradou, exceto pela presença da Lois. A utilização da coincidência de nomes, na minha opinião, foi uma tacada de mestre!

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Mas, apesar dos pontos que, para mim, são positivos, Batman v Superman fez, sim, eu me decepcionar com algumas coisas, e muito. Me decepcionar um pouco com o embate que poderia ser melhor explorado se a Warner tivesse mais paciência, me decepcionar com um Lex, mais uma vez, mal explorado no cinema e me decepcionar, e muito, com um público que teima em querer que os filmes sejam concebidos usando uma ‘receita de bolo’.

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Deadpool – Referências, referências por todos os lados

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2016 é um ano para ficarmos pobres de tantos filmes que vão estrear, e filmes com temáticas nerds aos montes. Parece que o gênero de super-herói não perdeu seu fôlego não. Estamos cada vez mais consumindo esse material.

A prova maior foi a mais recente explosão nas bilheterias do mundo todo, e o Brasil não ficou atrás. Lotamos as salas de exibição para ver mais um filme baseado em um personagem de quadrinhos, cheio de ação, muitos efeitos especiais, roupas coladas e um herói… bem… calma, não é bem assim.

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Deadpool, o mercenário tagarela da Marvel, chegou chutando a porta e dando várias tapas na cara dos incrédulos. Na minha também, inclusive. Afinal, é o Ryan Reynolds, interpretando uma criação do “MESTRE” Rob Liefeld, com a Fox como estúdio…serio, não dava para acreditar em algo bom vindo.

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Mas calma, vamos só entender quem é esse cara que esta fazendo as salas de cinema lotar, e levando o público a sair com sorrisos nos lábios.

Wade Wilson (engraçado que na DC temos um personagem que é um mercenário fodão que se chama Slade Wilson… tá bom, Sr. Lifield) foi criado pela dupla Rob Lifield e Fabian Niciesa, e apareceu pela primeira vez em uma história dos Novos Mutantes no inicio da década de 90 (1991). Sua primeira aparição foi como um vilão, e ele era bem genérico. Afinal, nessa época a Marvel costumava aumentar os valores da equipe de trabalho por personagem criado, e Lifield, que sempre soube como ganhar dinheiro, enchia suas historias com novos personagens, muitos deles bem parecidos diga-se de passagem. Em 98, por conta do sucesso, Deadpool acabou ganhando o próprio título.

Muito do que vimos nas telas do cinema realmente está nas tramas dos quadrinhos, como a inclusão de uma paixão que Wilson teve por uma prostituta de nome Vanessa (conhecida nos quadrinhos como Mímica), a implantação de um fator de cura para deter o seu câncer, até uma aposta sádica para saber quem sobreviveria as torturas, orquestrada por um tal de Ajax… Mas vamos parar por ai, e vamos voltar para filme.

Deapool chegou com um campanha de marketing forte, e… bom, ele abraçou a zueira! Ele colocou ela no colo e disse: “Estamos fazendo um filme que crianças não podem assistir”. Os trailers deixaram isso bem claro.

O diretor Tim Miller entendeu o que fazer, e como fazer, uma transcrição para as telonas fiel à loucura que as histórias do Deadpool passam. Toda a loucura e psicopatia do personagem foram fielmente representadas nas telas do cinema.

Ryan Reynolds, que sempre deixou bastante claro ser fã do personagem (chegando a falar dele em entrevistas de divulgação de outro filme de personagens em quadrinhos, o Lanterna Verde), conseguiu a tão sonhada redenção. Ele deu vida ao personagem, e evoluiu, fazendo com que nunca mais deixemos de pensar nele ao se falar de Deapool. Ele conseguiu se livrar do péssimo estigma do filme Wolverine Origens, onde ele é até “ok” como Wade mas sofre com o problema de se tornar o “Baraka” no ato final do filme. O ator encarnou tanto a zoeira do personagem que roubou um dos uniformes do filme, dizendo: “Eu amei usá-lo e precisei pegar um para mim”

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A trama é muito bem amarrada, e com bastante violência e humor. Somos apresentados a personagens muito bem colocados e o melhor, não foi preciso dar um backgroud para eles. Tivemos a melhor personificação nas telonas do mutante russo Colossus, com uma participação impagável!

O vilão cumpre seu papel, e atrai gargalhadas com a interação impagável com nosso protagonista.

O interesse romântico do Deadpool, Vanessa, interpretada pela brasileira morena Baccarin, consegue dividir a loucura do personagem, e deixar o telespectador totalmente envolvido nesse relacionamento louco e insano, e lindo (medo do dia internacional da Mulher).

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Não vou ficar dando spoilers de cada cena, pois é um filme para ir ver no cinema. Devido a sua ação muito bem-feita o roteiro não deixa a peteca cair dosando a ação, o humor e, por incrível que pareça, momentos dramáticos (momentos esses que são aliviados por piadas pontuais).

Como falei no titulo do texto, é um filme repleto de referências que deixariam o senhor Steve Rogers todo se tremendo. Desde a fantástica abertura do filme às cenas pós-créditos, que é um deleite para os amantes de cinema dos anos 80 (Salve, Ferris!).

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A trilha sonora é um caso à parte. Recheada de musicas que não fazem sentido com a cena em questão, mas que ficam maravilhosas no conjunto bizarro da obra, e com certeza “Wham!” tornou-se uma das maiores pesquisas no spotify desse fim de semana (I’m never gonna dance again, guilty feet have got no rhythm).

Tive a oportunidade de ver o filme duas vezes, uma legendada e uma dublada, e palmas para a dublagem brasileira que não teve nenhum pudor em colocar todos os palavrões que são importantes para o desenvolvimento maluco do personagem.

A quebra da quarta parede, tão conhecida pelo personagem, esta alí nos rendendo momentos de pura risada.

Se o filme vale a pena? Bom, vale e muito! Foi um entretenimento divertido no melhor estilo pipocão. Temos tudo ali: ação, personagens carismáticos, um alivio cômico muito bem encaixado. Um não, vários! Vilões sem nenhum aprofundamento, mas que não afetam o desenvolvimento em nada até porque não é um filme profundo. A prova maior foi sua arrecadação em seu final de semana de estreia, o filme que custou 58 milhões, faturou cerca de 140 milhões, em apenas um final de semana. Tornando-se assim o filme censura R com maior bilheteria em sua estreia.

É um filme de diversão, e é isso que eu paguei para ver, e foi o que obtive, mais até do que esperava, pois nunca pensei que iria falar tão bem de um personagem criado pelo Rob Lifield. À exceção do Cable, o Cable é foda!

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“Por favor, escolham o Jon Hamm pra ser o Cable!”

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#peideiesai

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Star Wars – O Despertar da Força (SEM spoilers)

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SW

Um ano após o anuncio do próximo filme da franquia Star Wars, a força despertou. E como despertou!

Sessões de cinema lotadas, sabres-de-luz nas filas de entrada, camisas e doces e mimos com os novos personagens da franquia, e um forte desejo de ver aquelas letras amarelas sumindo na imensidão do espaço.

Expectativa e excitação são as sensações predominantes nos expectadores que vão ao cinema assistir Star Wars – O Despertar da Força pela primeira vez (porque, é claro que muitos irão uma segunda… ou terceira vez! 😀 ).

E o filme não decepciona quem quer assistir a um verdadeiro filme de Star Wars!

X-Wings

As ‘guerras nas estrelas’ voltaram com tudo nesse filme! Batalhas de naves incríveis; pilotos com seus voos que nos fazem segurar na cadeira e nos “desviar dos obstáculos”, como crianças que viramos ao vermos qualquer bom produto da franquia; a presença das mais diversas raças alienígenas, tantas já conhecidas e tantas outras ilustradas rapidamente, nos dá a sensação de que, sim, estamos revisitando aquela galáxia, nada distante, que tanto amamos.

Han e Chewe

Rever Han Solo e Chewbacca na Millenium Falcon, Leia Organa à frente da Resistência (que, sinceramente, não entendo porque não continuou se chamando Aliança Rebelde, mas tudo bem…) e ver tropas de Stormtroopers ao som do tema que marcou e marcará gerações, fizeram esse coração gordo cansar de tanto palpitar!

O filme realmente nos leva ao mundo criado por George Lucas, mas por um ponto de vista diferente.

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J.J. Abrams nos presenteia com uma direção que faz o filme de quase 3h ser consumido sem cansaço! Uma excelência! A fotografia do filme é linda! O CGI não cansa. E a mudança de cena padrão de Star Wars está lá, é só você prestar atenção. Por essas e outras razões, torço para que todos os filmes da franquia tenham a mesma equipe de produção.

E falando em equipes…

Novos astros

A equipe de atores, em sua grande maioria, faz um papel primoroso com seus personagens.

Poe Dameron (Oscar Isaac) funciona como o Han Solo + Wedge Antilles da nova geração. Melhor piloto da Alianç… ops, Resistência; confiante e piadista. Um personagem dentro de um molde já conhecido e funcional.

FN-2187 (John Boyega), ou Finn, o ex-stormtrooper da Primeira Ordem (sim, como vimos no episódio VI o império foi derrotado, a república foi restabelecida e esse grupo é o que restou governo anterior, e o querem de volta). Com um passado triste e um coração heroico, tem uma empatia natural com o público. Além do fato de ser um dos pontos de leveza ao lado de…

BB-8, a coisa mais fofa da galáxia conhecida! Ô, meu Deus, eu já quero uma! Mas o fato de ter nascido lindo, e não rico, não me ajuda nisso… (por favor, não precisam me apresentar à dura realidade dos fatos quanto à minha aparência.)

BB-8

R2-D2 foi muito bem representado. Acreditem! Aliás, confiram! 😉

E Rey (Daisy Ridley), que fecha com chave de ouro o time de heróis dessa nova geração. A melhor atuação do filme de longe! Um personagem com uma bagagem emocional e bem explorada. Garantida no coração de todos os expectadores do início ao fim.

E por aqui findo os meus elogios.

Precisamos falar sobre o Kevin… digo, sobre o Kylo.

Kylo Ren

Star Wars tem o grande poder de nos apresentar vilões adoráveis. Foi assim com Darth Vader e o Imperador (Palpatine/Darth Sidious); foi assim com Darth Maul e Darth Tyranus (Dooku); no universo expandido foi assim com Assajj Ventress (para alguns) e com Mitth’raw’nuruodo, mais conhecido Grão-Almirante Thrawn. Personagens profundamente carismáticos, quando não pela atuação ou história, pelas lutas memoráveis.

E então iniciamos essa nova trilogia com o “não-Darth” Kylo Ren. E…

Hum…

Não, obrigado.

Entendo todos os vieses (que pretendo abordar em uma postagem posterior com spoilers) mas, mesmo assim, o vilão só me cativou até certo momento do filme. Depois, por um momento, ganhou um pouco do meu respeito, mas, confesso que não sentiria falta dele caso fosse outra a abordagem (prometo me explicar no outro post. 😉 ).

Kylo

Star Wars está, sim, de volta. Toda a sua magia, toda a sua tecnologia, toda a sua essência. O filme tem, na minha opinião, seus pequenos problemas, mas nada que me impeça de dizer:

– Vá assisti-lo agooooora!

 

 

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Críticas

Jogos Vorazes

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Jogos Vorazes (The Hunger Games) é uma série de filmes norte-americana baseada nos livros homônimos de Suzanne Collins, divididos em quatro filmes, iniciando com Jogos Vorazes de 2012 e finalizando com Jogos Vorazes – A Esperança, final em duas partes: A Esperança Parte I, lançado no final de 2014 e o mais aguardado da franquia, A Esperança Parte II, que estreou nos cinemas na semana passada.

A franquia, originalmente lançada para o público infanto-juvenil, conquistou tanto fãs adolescentes quanto adultos, devido tanto à narração de leitura fácil e viciante dos livros quanto à excelente adaptação ao cinema, contando com atores de peso como Jennifer Lawrence, Woody Harrelson, Donald Sutherland, Julliane Moore e o saudoso Philip Seymour Hoffman, que faleceu de overdose antes mesmo do término das filmagens do último filme.

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Jogos Vorazes trata de um mundo pós apocalíptico, situado em uma nação chamada Panem, dividida em distritos e uma capital, em que jovens de 12 a 18 anos de cada distrito são selecionados anualmente para participar dos Jogos Vorazes, jogados em uma arena até que apenas um saia vivo e coroado vencedor. Toda a ação é televisionada, tornando-se uma espécie de reality show mórbido, a fim de demonstrar o poder da capital sobre os distritos e evitar insubordinações.

Mas tudo muda quando a protagonista da saga Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), se voluntaria para ser o tributo (assim eram chamados os escolhidos para os Jogos) feminino no lugar da irmã, sendo acompanhada por Peeta Melark (Josh Hutcherson), tributo masculino. Ao se rebelar contra o jogo da Capital (não entrarei em detalhes para evitar spoilers), Katniss acaba se tornando símbolo de uma revolução contra a Capital e chamada de tordo (mockingjay).

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No final da saga, Panem está no meio da revolução. A Capital destruiu boa parte dos distritos e os sobreviventes unem forças para matarem o Presidente Snow (Donald Sutherland) e assim reconquistarem sua liberdade. A Esperança Parte I recebeu elogios tanto de críticos quanto de fãs, mas em minha opinião, não se compara ao que nos deparamos na Parte II.

Para os fãs que leram os livros, não haverá grandes surpresas, pois o filme é bem fiel a obra; mas prende a nossa atenção por cenas impactantes, ação quase que ininterrupta e excelentes atuações, direcionados brilhantemente por Gary Ross (que também dirigiu Seabiscuit e A Vida em Preto e Branco).

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Confesso que li o livro sem grandes expectativas e até mesmo sem vontade, mas após ler o primeiro, é impossível não querer ler até o final. E o mesmo acontece com os filmes. Longe de ser uma trama teen água-com-açúcar, Jogos Vorazes nos leva a refletir sobre a própria condição humana, nossas relações enquanto sociedade, numa trama cheia de ação e emoção e uma pitada de romance evidenciada pelo triângulo amoroso Peeta-Katniss-Gale(Liam Hemsworth – sim, o irmão igualmente lindo do Thor, Chris Hemsworth) . Então, se você ainda não conhece, convido o quanto antes a fazer parte dessa revolução e se tornar mais um tributo, que acabou por denominar os fãs da saga. And Happy Hunger Games!

Ive Carvalho

Autora:

Ive Carvalho

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Críticas

Beasts Of No Nation

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Fala, galera! No Indica de hoje a excelente produção do Netflix, Beasts of No Nation.

Confere aí!

 

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