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Teoria | Qual o plano de Sylvana Correventos em ‘World of Warcraft’?

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Então, Sylvana Correventos assumiu o seu papel de “Garrosh 2.0” em World of Warcraft quando tomou as atitudes mostradas na mais recente cinemática em que enfrenta Varok Saurfang, não é? Mas, será que é isso mesmo?

Desde que Vol’jin, falecido Chefe Guerreiro da Horda, escolheu Sylvana como a próxima Chefe Guerreira os ânimos mudaram e as teorias dos fãs da franquia Warcraft começaram a surgir em todos os locais. Com o decorrer das duas expansões sob a tutela da nova Chefe Guerreira, cada vez mais as dúvidas sobre a lealdade e fidelidade da Rainha Banshee para com a Horda foi sendo colocada à prova, mesmo esta tendo sido “escolhida pelos Loas” para assumir a liderança do grupo.

Para tentar tecer um norte nos atos de Sylvana Correventos, vamos fazer aqui um pequeno apanhado da sua origem e história recente para embasar a teoria que pretendemos apresentar. Vem com a gente! 😉

De patrulheira a Rainha

Conforme é conhecido por muitos e explicado no site do próprio WoW:

Sylvana já foi a general-patrulheira de Luaprata, uma comandante encarregada de defender o reino dos elfos de Quel’thalas. Sua habilidade de liderança foi posta à prova quando o Lich Rei e seu Flagelo de mortos-vivos atacaram a nação. Apesar de lutar bravamente, Sylvana foi abatida pelos invasores profanos. Arthas Menethil, o cavaleiro da morte do Flagelo, arrancou a alma da general-patrulheira e a transformou em uma banshee, um fantasma vingativo forçado a servir o Lich Rei.”

Após sua morte e transformação em Banshee, Sylvana, mesmo escravizada pelo Lich Rei, Arthas, nutriu um sentimento de vingança e começou a colocar em prática um plano para tal fim. O Lich Rei, após sobreviver a algumas emboscadas, da qual Sylvana participou, acabou sendo derrotado pela união das forças da Horda e Aliança em uma batalha no seu trono na Cidadela da Coroa de Gelo. A vingança de Sylvana foi atingida. Sua não-vida poderia ter um fim. Assim, a Banshee se suicida, conforme descrito neste conto oficial. Esta foi sua segunda morte.

Tendo sido trazida de volta à não-vida através do sacrifício de Annhylde, uma das nove Val’kyren do Flagelo do Lich Rei, antigas servas que agora estavam livres do domínio de seu mestre, Sylvana assume o papel de líder dos mortos-vivos que também se libertaram do controle mental o do comandante do flagelo, passando a ser a Rainha Banshee deste povo. Ao seu exército de mortos-vivos ela deu o nome de Renegados e, para zelar por estes, ela faz uma aliança com a Horda, levando suas tropas às fileiras lideradas pelo Chefe Guerreiro Thrall.

Tipos de Val’kyren conhecidas até aqui em World of Warcraft: do Flagelo, Valarjar e Helarjar.

A história de Sylvana segue em sua sequência de tristezas e, mais uma vez, a outrora comandante elfa encontra a morte. Desta vez, Sylvana é morta por Lord Godfrey (em uma missão dentro do jogo, durante a expansão Cataclisma). Lord Godfrey é um nobre do reino de Gilneas que nutre verdadeiro ódio pelos mortos-vivos, uma vez que foram estes os responsáveis por um massacre sem precedentes ocorrido em sua terra natal. Para trazer a Rainha dos Renegados de volta a vida foi necessário o sacrifício de outras três Val’kyren: AgathaDaschla e Arthura. Esta foi a terceira morte de Sylvana, guardem essa informação. 😉

A nova Chefe Guerreira

Tempos depois, já sob a liderança de Vol’jin, a Horda volta a unir forças com a Aliança. Desta vez o oponente comum é a Legião Ardente, um antigo inimigo de Azeroth que volta a dar o “ar da desgraça”. Mesmo sob um ataque coordenado, Horda e Aliança perdem seus líderes maiores, Vol’jin e Varian Wrynn, respectivamente. O Chefe Guerreiro da Horda e o Rei da Aliança tombam em batalha.

Em seu leito de morte, sentado no “trono” do Chefe Guerreiro em Orgrimmar, Vol’jin passa o bastão para Sylvana em uma decisão que, como ele mesmo diz, “muitos não entenderiam”:

Ainda na expansão Legion, com Sylvana já à frente da Horda, suas atitudes “furtivas” eram questionadas por, por exemplo, a Chefe Guerreira supostamente não estar dando a devida atenção à guerra contra a Legião Ardente e ser encontrada durante as missões no mapa de Trommheim, área dedicada aos gigantes e servos dos deuses Odyn e de sua filha adotiva e primeira Val’kyren, Helya, deusa da morte.

O quê a Rainha Banshee teria de tão importante para fazer a ponto de deixar de lado a guerra contra a Legião Ardente?

Uma líder sem objetivos claros

Em Trommheim, podemos ver Sylvana em dois momentos muito específicos durante as missões na região:

Em um vemos a Dama Sombria em Helheim, o reino dos mortos, em um diálogo “nada republicano” com, nada mais, nada menos, que a própria deusa da morte do local, Helya. Ao encontrar Sylvana e Helya conversando, a única parte do diálogo que ouvimos/lemos é a deusa dizendo à Chefe Guerreira: “Lembre-se do nosso acordo, Banshee. Não se atreva a me trair.” A quest então termina ao se cumprir uma missão de nome “O Acordo Desesperado“. No mínimo estranho… Confira no vídeo abaixo:

Em outro momento vemos a Rainha Banshee tentando capturar uma das Val’kyren de Odyn, entidades criadas pelo deus capazes de ressuscitar pessoas. Foi copiando as Val’kyren de Odyn que o Lich Rei criou as suas versões para servir aos planos do Flagelo.

Sabendo que, naquele momento, das nove Val’kyren que serviam a Sylvana, apenas quatro estavam vivas (já que outras quatro já haviam se sacrificaram para ressuscitar a Banshee no passado e que a Val’kyren Aradne havia sido morta pelas forças da Aliança) é possível imaginar o objetivo da Dama Sombria em capturar alguma Val’kyren. Principalmente se pararmos para refletir que as Val’kyren são as únicas criaturas capazes de fazer a população de Renegados crescer, uma vez que estes são todos mortos-vivos. Atualmente a Chefe Guerreira tem apenas três Val’kyren ao seu comando, já que Brynja foi morta por Tyrande na Costa Negra.

Confira no vídeo abaixo Sylvana tentando capturar a Rainha das Val’kyren, Eyir, e sendo impedida:

Alguns suspeitam que Sylvana tem articulado um plano que visa fazer a população de mortos-vivos, e consequentemente de Renegados, crescer para, assim, aumentar a força da Horda e esta sair vitoriosa sobre a Aliança em guerra. Outros acreditam que a Dama Sombria estaria, simplesmente, buscando aumentar o número dos seus Renegados para, quem sabe, abandonar os preceitos da Horda e, com isso, ser a rainha absoluta de um povo livre, forte e independente das facções e suas curtas e fúteis vidas. Nós queremos propor uma reflexão diferente aqui:

E se Sylvana estiver, realmente, preocupada com o futuro de Azeroth e com uma ameaça maior do que apenas a guerra entre Aliança e Horda? Maior até que a própria Legião Ardente, o inimigo que ela “ignorou”, de certa forma, para buscar seus objetivos escusos?

Antes de responder a esse questionamento, precisamos refutar uma “culpa” que imputam, erroneamente, a Sylvana Correventos.

De quê vale uma profecia sem um intérprete?

Para muitos Sylvana é a principal suspeita de, eventualmente, vir ser a responsável por trazer um grande mal que assolará Azeroth. Isso por conta de uma das profecias de Il’Gnoth, o “grande olho” da primeira raide de Legion, Pesadelo Esmeralda. Durante a luta contra este boss ele fica lançando frases aparentemente sem sentido, mas que se mostram como profecias, ou lembranças quem sabe. Tais quais:

“The boy-king serves at the master’s table. Three lies he will offer you.”
O rei-menino serve na mesa do mestre. Três mentiras ele oferecerá a você.
(Claramente se refere a Anduin Wrynn, filho do antigo rei, Varian Wrynn, e atual Rei da Aliança, não é? Pode ser. Ou não.)

“Flesh is his gift. He is your true creator.”
Carne é o seu presente. Ele é o seu verdadeiro criador.
(Uma referência a Maldição da Carne.)

“The king of diamonds has been made a pawn.”
O rei de diamante foi feito de peão.
(Aqui é claríssimo que trata de Magni Barbabronze e de como ele foi enganado para recolher o Poder de Azerita no Coração de Azeroth. Deu no que deu, né… Mais a frente tudo se ajusta na nossa teoria.)

“Five keys to open our way. Five torches to light our path.”
Cinco chaves para abrir nosso caminho. Cinco tochas para iluminar nosso caminho.

“Her heart is a crater, and we have filled it.”
O coração dela é uma cratera, e nós o preenchemos.
(Referência a alguém, do sexo feminino, que teria o “coração vazio” antes de ser preenchido com objetivos pelos Deuses Antigos? Ou apenas uma referência a cratera de Silithus preenchida com a espada de Sargeras?)

“To find him, drown yourself in a circle of stars.”
Para achá-lo, mergulhe em um círculo de estrelas.

“The lord of ravens will turn the key.”
O Senhor dos Corvos vira-rá a chave.
(Quem sabe falando sobre o passado de Medivh que foi a chave para o portal de entrada dos Orcs em Azeroth.)

E, a que mais importa para nós:

“At the hour of her third death,
she will usher in our coming.”
– – –
Na hora da sua terceira morte,
ela dará inicio a nossa vinda.

Por conta desta última profecia, e por desconsiderar ou desconhecer que Sylvana já morreu três vezes, como já mostramos neste texto, muita gente acredita que a Rainha Banshee é um fantoche nas mãos dos Deuses Antigos e que ela será a responsável por cumprir algum desejo obscuro deles no futuro. Mas, como iremos mostrar aqui, a profecia se referia a outra pessoa.

Vamos seguindo com o raciocínio que vocês vão entender.

Il’Gnoth, o “oião” de Pesadelo Esmeralda

O verdadeiro cumprimento da profecia

Após todos os acontecimentos citados acima nós entramos na atual expansão, Battle for Azeroth (aquela nós apresentamos AQUI pra vocês), que traz Sylvana Correventos definitiva e incisivamente ao centro do jogo. Aqui temos, pelo menos, dois grandes focos principais: o renascer da grande rivalidade e guerra entre as facções da Horda e Aliança (que estava em trégua por conta da luta contra a Legião Ardente), e o retorno das temidas Nagas, e o esperado encontro da sua Rainha Azshara (e todo o lore e consequências do seu retorno, que falaremos adiante).

Graças a atitude “cruel e inconsequente” (calma, mais pra frente você vai entender as aspas) de Sylvana ao queimar Teldrassil, a cidade-árvore-sagrada dos Elfos Noturnos, a guerra entre Horda e Aliança entra em um momento que leva ambas as facções a irem em busca de novos aliados para a batalha, e isso introduz as áreas de Kul’Tiraz e Zandalar ao jogo, assim como suas raças nativas. Mais adiante as regiões de Mecagon e, principalmente, Nazjatar, o reino submerso das Nagas, também são apresentadas.

Em Nazjatar, mais precisamente no Palácio Eterno da Rainha Azshara, a profecia de Il’Gnoth se realiza. Ao enfrentar e matar Azshara, com os jogadores usando o poder do Coração de Azeroth, os heróis libertam o Deus Antigo aprisionado, N’Zoth. No vídeo abaixo você pode ver todos os bosses da raide, a luta final contra Azshara, a cinemática da libertação de N’Zoth (que começa aos 15:33 minutos) e o diálogo entre Jaina e Lor’themar Theron após a constatação da libertação do Deus Antigo:

Azshara e suas três mortes

Apesar de muitos não saberem, Azshara já havia “morrido” duas vezes antes da sua queda diante dos heróis no seu Palácio, em Nazjatar. Por isso acreditamos que a profecia tratava dela, e não de Sylvana. Veja:

A primeira “morte” de Azshara se deu ainda antes de a arcanista ser uma elfa noturna, ela ainda era uma Dark Troll vivendo com sua tribo às margens da Nascente da Eternidade. Após esta ser acusada, julgada e considerada culpada de traição por ajudar “raças inferiores” a evoluir usando os poderes das águas da Nascente, Azshara recebeu como punição a morte por afogamento. Ela foi então presa em uma jaula e arremessada na Nascente, para que ali se afogasse. A arcanista não só não se afogou como destruiu sua prisão e emergiu mudada, como relata o loremaster brasileiro de WoW, Durokar, neste texto:

“Quando [Azshara] ressurgiu, não estava morta. Estava totalmente diferente. Sua forma física se tornou ao que hoje conhecemos como os Elfos Noturnos, seus olhos brilhavam em pura energia, sua pele escura ganhou um brilho imensurável.
Azshara adquiriu um poder arcano jamais visto em Azeroth.”

Azshara emerge da Nascente da Eternidade não mais como uma Dark Troll, mas como uma Elfa Noturna. Ela então mata seus algozes, mas age com clemência em favor daqueles que, agora, decidem segui-la. Estes passam a ser seu povo e são, a seu tempo, também transformados em elfos noturnos com a ajuda das águas da Nascente.

A segunda morte de Azshara se dá séculos depois, com ela já como Rainha dos Elfos Noturnos e maior arcanista de Azeroth, durante o fenômeno que ficou conhecido como A Grande Cisão, quando o grande, e único, continente de Kalimdor foi dividido nos demais continentes que temos hoje. Durante o evento cataclísmico a Rainha é tentada e, para salvar a si e a seu povo, sucumbe aos desejos do Deus Antigo, N’Zoth, como mostra o vídeo abaixo:

Por estes motivos (o fato de atender ao requisito de “morrer três vezes” e logo em seguida o Deus Antigo, N’Zoth, se manifestar liberto), fica claro para nós que a profecia falava de Azshara, não de Sylvana.

Então, estamos entendidos quanto ao fato de que Sylvana não foi profetizada, coisa nenhuma, como possível serva dos Deuses Antigos?

Sigamos em frente!

Ok, mas… E a Sylvana? E o P#, hein?!

O que sabemos, de fato, até aqui é:

  • Alguma entidade muito poderosa, possivelmente ligada às Forças Cósmicas da Morte (e que não é nem o Loa Bwonsamdy, nem o novo Lich Rei e nem a Rainha das Val’kyren, Eyir), trouxe o espírito de Vol’jin do mundo dos mortos e, aparentemente, uma outra entidade sussurrou ao Caçador Sombrio, no seu leito de morte, que nomeasse Sylvana como Chefe Guerreira. Você pode ver isso na campanha d’O Espírito de Vol’jin, no vídeo abaixo:
  • Sylvana tem procurado entidades com a capacidade de trazer pessoas de volta a vida, ou a não-vida, como mostramos mais lá pra cima, neste texto;
  • A Dama Sombria também tem promovido ataques massivos a cidades que não estão diretamente em zonas de guerra. Tais ataques são difíceis de serem considerados “atos de guerra comuns”, uma vez que os locais atacados estão cheios de inocentes e estes tem sido, corriqueiramente, parte das baixas destes ataques. Como foi o caso em Tel’drassil e Brenadamn;
  • A Chefe Guerreira também está de posse da Xal’atath, um Artefato-Deus-Antigo que, dentre outras coisas, tem o poder de seduzir o seu portador, e ela diz que este Artefato “causará uma nova reviravolta na guerra” e “nos conduzira até a vitória”, conforme o vídeo abaixo mostra:

  • O fato de Sylvana estar de posse da Xal’atath seria um belo problema, e poderia, realmente, tornar a Banshee um servo de N’Zoth e dos Deuses Antigos, não fosse uma pequena questão: os Deuses Antigos, que “são manifestações físicas das Forças Cósmicas da Sombra/Caos (ou Void, no inglês), não conseguem ter controle sobre os mortos-vivos, que são “seres presos entre a vida e a morte e se alimentam das energias necromânticas que permeiam o universo”. Sendo, assim, ligados as Forças Cósmicas da Morte. Por estes motivos, os Deuses Antigos e os Senhores do Caos, temem os mortos-vivos [os textos entre “aspas” e em itálico deste parágrafo são definições tiradas do livro World of Warcraft – Crônica: Volume 1].
    Podemos conferir isso na prática na HQ ‘As Três Irmãs‘, quando os Senhores do Caos, que “habitam o corpo” de Alleria Correventos, irmã de Sylvana, tomam uma postura enlouquecida e sussurram repetidas vezes para Alleria matar a irmã, pois esta “serve ao verdadeiro inimigo. A HQ está linkada abaixo para você conferir:

Clique na imagem para ler a HQ.

A Teoria de Fato

Diante de todas as informações postas aqui nós supomos que a Dama Sombria, Sylvana Correventos, quer: ou (1) criar um exército de mortos-vivos para enfrentar os Deuses Antigos/Senhores do Caos, ou (2) quer transformar o máximo possível dos seres de Azeroth em mortos-vivos para minimizar a influência das entidades da Sombra/Caos sobre o mundo.

Para ambos os casos o melhor caminho é um só. Pensemos bem: quais os elementos necessários para tornar uma quantidade massiva de criaturas/pessoas em mortos-vivos?

Bem… Mortos, claro, e seres capazes de trazer estes mesmos mortos de volta em um estado não-vivo, como as Val’kyren fazem.

Os mortos, em tese, podem ser conseguidos “facilmente”, quer seja por meio de assassinados aleatórios, do uso da Praga (como foi feito em Lordaeron) ou de outras medidas tão efetivas quanto. Mas, convenhamos, nada mata mais pessoas do que uma guerra, não é verdade? O que dizer, então, de uma guerra sem quaisquer escrúpulos? Que não poupa nem mulheres e crianças? Que promove ataques furtivos a cidades sagradas e queima seus habitantes dentro das suas “muralhas”?

Uma guerra dessas poderia levar o lado inimigo ao ódio absoluto. Quem sabe até fazendo-o tomar atitudes tão más quanto às do atacante inicial, ao buscar vingança pelos seus mortos, e indo até as últimas consequências para levar “justiça” aos seus cruéis oponentes! Desta forma, com a implantação de uma guerra desmedida dessas, uma das variáveis da nossa equação estaria abundante no mundo: os mortos estariam por todos os lados!

Com relação à outra variável (as formas de trazer pessoas de volta como mortas-vivas), vale lembrar que Helya, a deusa dos mortos de Trommhein, é a primeira Val’kyren criada por Odyn. Em Legion, nas missões que vemos Sylvana encontrar Helya, a Dama Sombria acaba por tomar posse da Lanterna capaz de aprisionar a Rainha das Val’Kyren, Eyir, mas acaba sendo impedida de concretizar seu plano por Genn Greymane, como vimos no vídeo lá em cima. Resta saber se a “parceria” entre Sylvana e Helya ainda está de pé, e Helya estaria disposta a agir como uma das Val’kyren da Rainha Banshee para montar seu exército, ou se foi destruída junto com a Lanterna.

Ainda em Legion, durante a raide Anthorus, Varimathras já deixa a entender que existe um plano de Sylvana em execução nas sombras:

Diálogo de Varimathras para a Horda
“Então, finalmente ela me encontrou? Enviou capachos para terminar o serviço.
Me diga, quando ela se apossou do seu trono de peles e ossos, sua lealdade foi obrigatória? Não. Eu aposto que você se rendeu de bom grado, ou foi convencido de que o foi assim.
Não importa mais, você está cego pela escuridão ao seu redor.”

Diálogo de Varimathras para a Aliança
“Então, sua aliança ainda resiste? Mais do que eu esperava!
Apesar de ela já ter plantado as sementes da sua queda. Ela é paciente, aquela lá… Quando seus tronos estiverem vermelhos de traição, quando seus lugares sagrados queimarem, e a máscara partida estiver pendurada sobre o seu coração, só então você saberá. E então será muito tarde!
Não importa mais, você está cego pela verdadeira escuridão que se fecha ao seu redor.”

Na mais recente cinemática, onde vemos Sylvana enfrentando Varok Saurfang, a Chefe Guerreira, após instigada por Varok, acaba por proferir as palavras: “A Horda não é nada!” Mas, e se a frase completa que a Rainha Banshee gostaria de poder dizer fosse: “A Horda não é nada diante dos oponentes que se avizinham.”

Saindo da história do jogo e voltando para o mundo real, a Blizzard já disse diversas vezes que Sylvana não será um Garrosh 2.0. Ou seja, por mais que as ações da atual Chefe Guerreira pareçam ser dúbias ou imprudentes, como foram as ações de Garrosh, o depoimento da empresa nos leva a crer que o desfecho dessa lore apresentará Sylvana como uma heroína, não uma vilã, como aconteceu com o filho de Gromash Grito Infernal.

Partindo de todo esse pressuposto apresentado, e tomando como referência uma conversa que tive como o amigo João “Jão” Pablo Rocha, passei a crer, como ele, que, caso o plano de Sylvana seja mesmo o de criar um exército de mortos-vivos para enfrentar os Deuses Antigos, com o objetivo de que os habitantes de Azeroth possam ir de encontro às suas forças sem se corromper com a sua influência, a Dama Sombria deve acabar se sacrificando ao final para, de alguma maneira, trazer aqueles a quem ela usou como arma de guerra de volta a vida.


É isso! Procurei apresentar todos os elementos em que embasei a minha suposição. Se está certa ou não, só o tempo, e a lore oficial, dirá. Deixo o meu agradecimento ao “Jão” pelo start que me levou a montar esse texto.

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