Lançado em 16 de novembro de 2010 pela Ubisoft, Assassin’s Creed: Brotherhood dá sequência a história de Ezio Auditore, personagem apresentado no jogo anterior e que fez bastante sucesso. Assim, os desenvolvedores resolveram que havia mais a ser contado sobre esse que é considerado o melhor personagem da franquia.
De cara, vemos aqui que se trata de um jogo não numerado e, sim, um capitulo com subtítulo. Esse é também o primeiro jogo da série a apresentar a possibilidade de multiplayer e conta com uma surpresa para o público brasileiro, sendo o primeiro game da série a contar com legendas em português. Dessa vez o jogo se desenvolve apenas na cidade de Roma e conta com novos equipamentos e a possibilidade de recrutar pessoas para seu clã, que podem ajudar no decorrer das missões.
‘Animus’ é uma série do Multiversos que se propõe a fazer um tour por todos os jogos da franquia Assassin’s Creed até o lançamento do próximo jogo, Assassin’s Creed: Valhalla, em 10 de novembro de 2020.
Assassin’s Creed: Brotherhood se inicia onde terminou o anterior, e mostra Ezio retornando a Monteriggioni após deixar o templário, Rodrigo Borgia, principal antagonista do jogo anterior, escapar. Ezio, então, conta o que aconteceu no vaticano a seus companheiros de irmandade. Isso enfurece Nicolau Maquiavel, que não gostou de saber que Ezio poupou o líder templário. Com isso, Maquiavel parta para Roma afim de fazer o que Ezio não foi capaz: matar Rodrigo Borgia.
Alguns dias se passaram desde que o assassino retornou, quando um exército, comandado por César Borgia, filho de Rodrigo, cerca e ataca Monteriggioni. O ataque acaba por causar a morte de Mario, o roubo da Maçã do Éden e deixa um grave ferimento em Ezio, que se vê forçado a abandonar sua casa e fugir com sua mãe e irmã a caminho de Roma.
O novo Credo da Itália
Ao chegar em Roma, Ezio vai atrás de Maquiavel e descobre que César, o homem responsável pela morte de seu tio e mentor, se tornou governador, muito pela influência de seu pai, Rodrigo, atual papa. Maquiavel encoraja Ezio a voltar a Florença, porém, o assassino decide ficar em Roma, para reconstruir o núcleo dos assassinos na cidade. Agora, mais experiente, ele sabe que precisa de um clã forte para, assim, fazer frente ao poder que César tem como governador de Roma.
Ezio, então, começa a recrutar novos membros, e vai, aos poucos, matando os principais líderes templários, o que fortalece cada vez mais o clã dos assassinos. Com isso, Ezio acaba sendo nomeado o novo Grão-Mestre dos assassinos na Itália. Ele, então, parte para a investida final contra os Borgias e, ao chegar onde Rodrigo e César se encontravam, testemunha uma briga entre os dois. César, então, mata seu pai, Rodrigo, e parte em busca da Maçã do Éden, que estava dentro da Basílica de São Pedro. Porém, Ezio chega primeiro e recupera o artefato, e o usa para ter vantagem na batalha contra César que, sem o apoio de seu exército e de seus partidários, acaba sendo preso a mando do novo papa, Júlio II, que está decidido a expurgar o mal que a família Borgia causou à Igreja Católica. Esse, entretanto, não é o fim de César.
A morte de César e o despertar de Desmond
César consegue fugir e vai para a Espanha, onde reúne um exército para tentar dar um golpe no Rei. Sabendo dos planos do seu inimigo, Ezio ruma para o local onde havia um cerco organizado pelo templário a um castelo, nas redondezas de Navarra. A luta se inicia e, mais uma vez, o assassino é superior é combate. Porém, César afirma que não pode ser morto por um simples homem, então Ezio o deixa cair das muralhas do castelo para a morte. O assassino, então, parte para um templo localizado abaixo do Coliseu de Roma e, nesse local, deixa a Maçã do Éden sobre um pedestal, selando assim o templo.
Agora, voltando ao presente onde Desmond desperta do Animus, junto com Lucy e os outros, ele parte para o Coliseu em busca da Peça do Éden que ali descansava. Ao chegarem no coliseu, e conseguirem abrir o templo, eles conseguem ver um holograma que mostrava onde Ezio havia deixado a Maçã do Éden e, ao tocá-la, Desmond vê que seus amigos são paralisados e suas mãos ficam grudadas em torno da Peça do Éden. Então algumas imagens de símbolos começam a surgir, juntamente com uma voz que fala que Desmond tem que equilibrar a balança. Uma força, então, começa a mover o corpo de Desmond involuntariamente em direção a Lucy e este esfaqueia a amiga no abdômen. Em seguida os dois caem no chão do templo.
Assassin’s Creed: Brotherhood termina com esse plot twist e agradou em muito aos fãs que puderam acompanhar a evolução de Ezio como assassino. Isso fez o jogo ter uma nota de 90/100 no metacritic, mostrando como as inovações foram bem-vindas. Apesar de ser um jogo bem menor que o anterior, sua história é tão envolvente quanto e abriu caminho para o próximo jogo que estava por vir: Assassin’s Creed – Revelations.
A série Assassin’s Creed ganhará, em 10 de novembro, o seu 12º game da franquia: ‘Assassin’s Creed: Valhalla’. Acompanhe a franquia Assassin’s Creed em games ou livros. Adquira os seus AQUI.
Fã de vídeo games desde 1990, quando minha mãe trouxe para casa um clone do Atari feito pela CCE. De lá pra cá passei por todas as plataformas, tendo como vídeo game preferido o Sega Dreamcast.