Logan | As referências das HQs no longa-metragem (Sem Spoilers) - Multiversos
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Nem só de Old Man Logan é feito o filme do mutante mais marrento dos quadrinhos.

Saudações, Galera Multiversal!

LOGAN está chegando! Sim, nós do Multiversos já vimos e resenhamos o filme. Veja aqui.

Uma grande sacada do roteiro feito à seis mãos por James Mangold, Scott Frank e Michael Green é não se prender à uma história e tentar adaptá-la mas, sim, pegar várias coisas legais vindas dos quadrinhos e que funcionassem no roteiro original que eles criaram.

Hoje iremos ver algumas das referências existentes no filme. Sem Spoilers.

O Velho Logan

O arco de histórias base. Escrito por Mark Millar e desenhado por Steve McNiven pra revista Wolverine #66-72 e Giant Size Old Man Logan #1 (EUA) e Wolverine 57-64 da Panini e Coleção de Graphic Novels Preta da Salvat #58.

Nessa história, Mark Millar cria uma versão do Logan, vivendo num futuro distópico, remoendo a culpa por um erro do passado. Essa premissa e o clima quente de deserto foram as únicas coisas que o filme usou do arco.

X-men fase Austrália/Outback

Esse período dos X-men, que foi escrito pro Chris Claremont e desenhada em sua maioria das histórias por Marc Silvestri em Uncanny X-men #229-245 (EUA) e X-men #40-55 da Ed. Abril.

Essa fase mostra os X-men agindo secretamente, tendo sido dados como mortos, após um confronto com o Adversário (ver Queda dos Mutantes) e a partir daí, estabelecendo uma base de operações na Austrália. Com uma equipe formada por Tempestade, Wolverine, Colossus, Vampira, Destrutor, Psylocke, Longshot e Cristal, eles tinha a ajuda do aborígene Teleporter para se transportar de lá para qualquer lugar que quisessem.

Uma marca dessa fase foi o amadurecimento das histórias. A fase é datada da segunda metade dos anos 1980, onde vários expoentes estavam desbravando nos quadrinhos, como Alan Moore e seu Monstro do Pântano e Watchmen e Frank Miller com O Cavaleiro das Trevas, e mesmo com os mutantes estando no top das vendas, Claremont se permitiu ousar, saindo da base comum de histórias e reforçando o caráter de critica, com a criação de Genosha, por exemplo, e uma formação de equipe baseado na liderança da Tempestade, uma de suas personagens prediletas. Procurem os encadernados recentes da Panini, como o citado Queda de Mutantes e Programa de Extermínio.

Laura/X-23

Originária do desenho X-Men Evolution, Laura Kinney, vulga X-23 é um dos clones do Wolverine. Criada por Craig Kyle e Chris Yost, Laura surgiu no episódio 41 da série.

Enxergando o potencial da personagem, Joe Quesada trouxe a personagem pros quadrinhos em NYX #03, com arte de Joshua Middletown. Depois os seus criadores Kyle e Yost e também a escritora Marjorie Liu aprofundaram mais personagem em diversas mini-series e no seu título mensal.

A maior diferença entra as suas versões anteriores e a versão do longa é a sua idade, que no filme é uma versão mais nova do que a adolescente dos quadrinhos.

O velho Xavier

Essa versão do Professor Xavier é exclusiva do filme. Geralmente nos diversos futuros já mostrados nas HQs, Xavier sempre está morto pelo fato de que a sua perda marca a morte do sonho de coexistência pacifica entre mutantes e humanos.

Caliban

Apresentado em Uncanny X-men #148 (EUA), Caliban possui poderes de rastreamento de outros mutantes. Surgiu como um morador dos esgotos de Nova York, posteriormente ele se juntou aos Morlocks, um grupo de mutantes moradores dos esgotos que eram tão deformados que não conseguiam viver na superfície e posteriormente foram massacrados pelos Carrascos do Sr. Sinistro (ver Massacre de Mutantes).

Nas HQs o mutante já passou por diversas versões. Do magrinho frágil ao gigante bombado e sem cérebro. A versão de Logan é bem fiel a sua primeira versão.

Donald Pierce

Criado em Uncanny X-men #129 (EUA) e no Brasil em Superaventuras Marvel #25 da Ed. Abril, Donald Pierce foi mostrado como um humano com partes cibernéticas. Afiliado ao Circulo Interno do Clube do Inferno, ele fez parte da formação que atacou os X-men durante a Saga da Fênix Negra. Derrotado, ressurgiu anos depois liderando os Carniceiros e quase extinguindo os X-men.

Sua versão dos cinemas é uma atualização, transformando-o num caçador de recompensas sem escrúpulos e mantendo sua personalidade escrota e covarde.

Os Carniceiros (The Reavers)

Quando os X-men chegaram na Austrália, a equipe encontrou um bando ciborgues ladrões e assassinos, que exploravam o mutante Teloporter  para usá-lo como meio de transporte. Eles eram os Carniceiros. Formados inicialmente por Lindinho, Esmaga-ossos, Racha-crânio e um bando de ciborgues, eles foram derrotados e expulsos do Outback pelos X-men. Pouco tempo depois, já liderados por Donald Pierce e Lady Letal em parceria com Wade, Macon e Resse (ex-guardas do Clube do Inferno feridos pelo Wolverine e modificados por Espiral na Loja de Corpos do Mojo). Os Carniceiros tornaram-se inimigos recorrentes de vários grupos mutantes, como a X-Force e os próprios X-men e até mesmo já cruzaram caminhos com o Justiceiro em Atos de Vingança.

A HQ dos X-Men

Podemos ver no trailer que neste universo os X-men tiveram a sua revista em quadrinhos. Essas páginas foram criadas por Joe Quesada e Dan Panosian exclusivamente pro filme à pedido do diretor James Mangold. A grande sacada aqui foi recriar o estilo da época, bem similar ao que Marc Silvestri fez no seu período desenhando os X-men.

Primordialmente é isso. Logan acerta em seu roteiro por abraçar e utilizar muito do que as HQs possuem e criar algo novo. Sim, há muitas outras referências que o longa utilizou, mas são spoilers da trama. Quer saber quais são? Deixa seu comentário e continue acompanhando o Multiversos que você saberá quais são em breve.

 

Grande Abraço.

Filmes

Crítica | “Superman” é puro coração — mas não voa tão alto quanto poderia

O novo Superman de James Gunn é carismático, divertido e esperançoso. Mas será que isso basta pra dar o pontapé que o novo universo da DC merece?

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Superman chega aos cinemas no próximo dia 10 de julho com uma clara missão: ser o pontapé inicial “real” do recém inaugurado DC Studios. Digo “real” pois temos já O Pacificador e Comando das Criaturas no Max, streaming da Warner, mas, convenhamos, este novo universo DC nasce, de verdade, agora.

Dirigido por James Gunn, responsável pelo sucesso de todos os filmes dos Guardiões da Galáxia da Marvel, Superman aposta nos mesmos pontos que foram sucesso no supergrupo espacial de sua rival: roteiro simples e objetivo, um romance e suas complicações, e humor simples… e bobo… em excesso, por vezes.

Superman começa acertando em cheio: nada de te recontar a mesma história de sempre, você SABE quem é o Superman; o cara com cueca vermelha sobre a calça que veio do espaço e todo o mais. Gunn sabe a força da marca que tem em mãos e não subestima o seu público. O Superman deste universo não precisa ser mostrado vindo à Terra, saindo de uma Krypton em processo de destruição. Não. Aqui temos uma apresentação prática e funcional. Uma retrospectiva que, em 1 minuto, coloca o expectador a par de tudo o que precisa para entender o que virá a seguir.

OS primeiros 40-50 minutos do filme são, na minha opinião, o maior acerto do longa. Neles vemos a apresentação do seu núcleo principal com David Corenswet entregando uma ótima apresentação do seu altruística e extremamente preocupado Superman (sério, este Super, durante uma luta contra uma criatura colossal se preocupa em salvar um esquilo… um esquilo! É muito cuidado com o ambiental! Rogerinho do Ingá aprova, com certeza!). O que está, mais uma vez, corretíssimo! Além disso, Corenswet nos entrega um Clark Kent que, desde Reeve, não víamos. Alguém que, talvez, nos passasse despercebido ao ponto de não vermos o Superman nele.

Temos também Lois Lane (Rachel Brosnahan) com seu tino jornalístico excelente e apurado, e um Jimmy Olsen (Skyler Gisondo) que parece saído da página de uma HQ de tão perfeito.

A interação do par Clark e Lois, que já foi um pouco apresentada nos trailers, quando vista completa, no dá todo o parâmetro das visões distintas de mundo dos personagens. Ele é otimista, olha para os outros com misericórdia, age pois entende que alguém precisa fazê-lo. Ela, cínica; não necessariamente com ele, mas com o mundo. Entende que, talvez, nem tudo possa, ou deva, ser resolvido pelo Superman. Não do seu jeito “simples”. Ela vê as nuances políticas, ele as necessidades imediatas. Excelente diálogo e atuação. Uma beleza de cena.

Como parte dessa apresentação temos a “Gangue da Justiça”, o protótipo de Liga da Justiça, aqui encabeçada por Guy Gardner (Nathan Fillion) que conta ainda com Mulher-Gavião (Isabela Merced) e Sr. Incrível (Edi Gathegi) nesse momento. E aqui mora um dos pequenos problemas do filme para mim: a presença de tanta gente no entorno do Superman, por mais que de forma justificada e necessária para o desenvolvimento da trama, faz com que, por vezes, durante o segundo ato do filme, o longa se pareça mais com “um filme COM o Superman” do que “um filme DO Superman”. Não me entendam mal, como disse, todos os personagens têm sua justificativa para estar ali, eu só acho que, particularmente, eu teria dado um pouco menos de tempo de tela a essa proto-Liga.

Por falar em “desperdício de tempo de tela”, vamos a outro: eu sei, eu sei, o Krypto é lindo e fofo, e muito engraçado e tudo mais… Porém… Menos, James Gunn, menos! Absolutamente a todo momento a gag cômica do cachorro mal-educado… cansa. Eu sempre tive curiosidade de ver o Krypto em tela, e a ideia de o nosso Super-Cão ser um “fiapo de manga mal-educado” foi excelente! Mas, infelizmente, Gunn e seus editores pesaram a mão, na minha opinião. Mas, é inegável que o cão tem seu chame e rouba a cena quando está nela.

Outro problema, talvez o maior do filme para mim, seja a decisão tomada quanto aos pais Kryptonianos de Kal-El. Mas, isso talvez diga mais respeito a mim, que crio uma expectativa por conhecer um pouco do personagem nos quadrinhos, do que do filme em si. Na minha opinião: uma bola fora.

Por fim, o nosso amado e eterno arqui-inimigo do Superman: Lex Luthor. Vivido por Nicholas Hoult, Lex vem como uma das melhores coisas do filme. Cruel, calculista, genial. Um pouco birrento, eu diria, mas nada injustificável. Um vilão que tem um grande futuro pela frete nesse universo e que vamos adorar odiar, com certeza.

Não há muito mais o que mencionar sem acabar tropeçando em um spoiler ou informação mais particular sobre o roteiro. Mas, quero deixar um elogio ao Metamorfo de Anthony Carrigan e seu uso no longa: ótimo!

Superman é um bom filme. Seu roteiro é simples, sem qualquer reviravolta nomeável. Sai “daqui” e vai “pra ali” de forma direta e gradual, até boba, eu diria, de tão simples. Nada no filme realmente surpreende, assim como nada é absolutamente desagradável. Seu final é o que é esperado desde o começo, sem rodeios. É bom, sim, só que poderia ser melhor. É um ótimo começo, mas ainda não é a virada de jogo definitiva que a DC precisa. Fico na torcida de que os próximos capítulos acertem o passo — porque o Superman merece voar alto, sempre.

O filme tem duas cenas pós-créditos que, de verdade, você pode deixar para ver quando estiver no streaming. Não perca seu tempo.


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HQs | Livros

DC Universe Infinite Chega ao Brasil: Mais de 25 mil HQs na palma da sua mão!

16 de dezembro será o início de uma nova era para os fãs da DC no Brasil

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Os fãs brasileiros da DC Comics podem comemorar! O serviço de streaming de HQs DC Universe Infinite finalmente chegará ao Brasil no dia 16 de dezembro, trazendo consigo um catálogo impressionante com mais de 25.000 histórias em quadrinhos.

O serviço promete ser um prato cheio para os apaixonados por heróis como Superman, Batman, Mulher-Maravilha e muitos outros, além de títulos icônicos da Vertigo, DC Black Label e Milestone Media.

Planos e Preços

A plataforma será lançada com opções de assinatura que se adequam a diferentes perfis de leitores:

  • Plano Mensal: R$ 12,99
  • Plano Anual: R$ 119,90 (equivalente a R$ 9,99 por mês)
  • Plano ULTRA: R$ 160,90

Com a maior coleção digital de quadrinhos da DC disponível em qualquer lugar, DC Universe Infinite é uma excelente oportunidade para novos e antigos fãs revisitarem clássicos, explorarem histórias inéditas e mergulharem nos universos alternativos da editora.

Infelizmente, como nem tudo são flores, o catálogo que será disponibilizado no serviço será em inglês, como é o pretendido pelo serviço no resto do mundo. Conforme a nota abaixo:

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Prepare-se para o Lançamento!

Marque na agenda: dia 16 de dezembro será o início de uma nova era para os fãs da DC no Brasil.

Fonte: Twitter/X

++Leia também:
– Crítica | The Flash: uma aventura divertida pelo multiverso da DC e muitos deslizes visuais


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HQs | Livros

Batman mergulha no mundo de ‘FORTNITE’

DC e Epic Games revelaram que o crossover entre o morcegão e o game terá sua versão impressa e digital na segunda quinzena de abril.

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É isso mesmo o Batman invade o jogo FORTNITE!

Chamada de “Batman / Fortnite: Zero Point” a minissérie em quadrinhos foi escrita por Christos Gage (The Amazing Spider-Man, Spider-Geddon), as artes ficam por conta dos veteranos Reilly Brown, Chistian Duce, Nelson DeCastro e John Kalisz. Consultoria e conceito de Donald Mustard, diretor de criação da Epic Games.

“Quando a DC me abordou pela primeira vez sobre fazer uma série Batman / Fortnite, achei que seria muito divertido”, disse Gage em um comunicado. “Depois de falar com Donald [Mustard] e descobrir o quão profundamente estaríamos mergulhando no segredos por trás do mundo de Fortnite, fiquei espantado! Esta série revelará coisas sobre Fortnite que nunca foram vistas ou ouvidas antes, mas fazem parte do cânone do jogo.”

++Leia Mais:
– Homem-Aranha 3 tem subtítulo oficial finalmente divulgado: ‘No Way Home’
– O Legado de Júpiter | Primeiro teaser da série é lançado e apresenta data para estreia

Ele acrescentou: “Também estou ansioso para integrar outros super-heróis da DC na série, personagens com os quais Batman já tem relações. Será emocionante compartilhar com os fãs como essas relações serão reformuladas neste novo mundo. A arte por Reilly, Christian, Nelson e John é impressionante, e minha previsão é que esta série irá impressionar a todos, seja você um fã de DC, Batman ou Fortnite.”

A história será focada no Cavaleiro das Trevas surgindo em um mundo desconhecido, sem nenhuma memória de onde ele veio. Ele deve batalhar para relembrar seu passado, enquanto fica as voltas com os personagens já consagrados do jogo como Renegaide Raider, Fishstick, Bandolier e outros.

“Ao desenvolver este projeto com a DC, nosso objetivo mútuo desde o primeiro dia foi contar uma história incrível e autêntica do Batman em primeiro lugar”, disse Mustard. “Batman / Fortnite: Zero Point explora o que aconteceria se você prendesse o Melhor Detetive do Mundo em algum lugar sem nenhuma memória de quem ele é, em um ambiente que muda constantemente a cada passo dado.”

A minissérie tem a sua versão impressa e digital prevista para o lançamento nos EUA no dia 20 de abril de 2021. Ainda não há previsão de lançamento para o Brasil.


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HQs | Livros

O Superman e o Batman clássicos do cinema estão voltando!

O Superman, de Christopher Reeve, e o Batman, de Michael Keaton, estão voltando com tudo, dessa vez em quadrinhos.

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O Superman, brilhantemente interpretado por Christopher Reeve, e o Batman, de Michael Keaton, ganharão suas próprias revistas em quadrinhos em breve.

Em 1978 o mundo presenciou o lançamento de um dos filmes mais ambiciosos e caros de sua época!

Superman: The Movie dizia em seus cartazes que “você irá acreditar que um homem pode voar”, coisa que apenas Christopher Reeve conseguiu convencer de forma magistral.

Já se passaram mais de quatro décadas desde seu lançamento, mas o Superman de Christopher Reeve continua a reverberar no mundo inteiro. Uma atuação implacável, combinado com efeitos especiais ambiciosos, se somaram para criar um universo cinematográfico icônico. O desempenho de Reeve é totalmente inesquecível até hoje.

Houveram tentativas de reproduzir o que foi feito em Superman: O Retorno, de 2006, com a interpretação de Brandon Routh, mas não havia a mesma magia, apesar do ator parecer muito com Reeve.

A história do Superman apresentada pela primeira vez em 1978 se sustenta até hoje e, ao que parece, está destinada a continuar eternamente. Com isso, Superman: O Filme, de 1978, que é baseado nos quadrinhos do Superman, irá fazer um processo inverso e está prestes a retornar aos quadrinhos como Superman ’78.

A notícia vem da própria DC Comics, que promete que os leitores irão acreditar que um homem pode realmente voar graças a Superman ’78.

A história é escrita por Rob Venditti, o escritor por trás de Hal Jordan e a Tropa dos Lanternas Verdes Vol. 1, e conta com desenhos de Wilfredo Torres, de Batman ’66. Superman ’78 é apresentado como um livro criado em torno de “histórias ambientadas no mundo que Richard Donner e Christopher Reeve criaram em ‘Superman: O Filme'”.

O lugar exato da série na linha do tempo da franquia é um pouco confuso, mas o trabalho do diretor Richard Donner parece ser a pedra angular do universo, sugerindo que a história em quadrinhos pode acontecer fora da continuidade apresentada em Superman III e IV.

++Leia Mais:
– Primeiro trailer oficial de ‘Liga da Justiça de Zack Snyder’ é lançado
– DC Future State | Os quadrinhos da DC Comics rumo ao futuro!

Além disso, a história cinematográfica de Clark Kent não é a única nostalgia que será explorada pela DC no momento.

Juntamente com o lançamento de Superman ’78, a DC Comics também anunciou uma segunda série, Batman ’89, que expandirá a icônica personificação do Homem-Morcego de Tim Burton e Michael Keaton.

Batman 89 é escrita por Sam Hamm com arte de Joe Quinones, e continuará a história de Bruce Wayne conforme retratado nos filmes do Batman, dirigidos por Tim Burton. Entre outras coisas, isso significa que a série de quadrinhos traz de volta a Mulher-Gato de Michelle Pfeiffer e reincorporará a versão de Harvey Dent, interpretada no filme por Billy Dee Williams, cuja eventual transformação em Duas-Caras não chegou a acontecer em Batman: O Retorno de 1992.

Hamm foi co-escritor do roteiro de Batman de Tim Burton e recebeu um crédito de história em Batman: O Retorno, então faz total sentido que a história dos quadrinhos busque ideias que não entraram nesses filmes, incluindo a primeira apresentação do Robin nesta Gotham.

Mas existe um possível precedente para facilitar ainda mais as coisas: esta não é a primeira vez que o BatKeaton dá as cara no traço de Quinones. Em 2016, o artista compartilhou em seu blog algumas artes de uma versão do Batman ’89 que ele teria apresentado a Kate Leth que, segundo ele, a DC recusou na época, incluindo imagens de Era Venenosa, Arlequina e Williams como Duas-Caras. Ou seja, o artista há tempos deseja trabalhar com este universo.

Superman ’78 e Batman ’89 estrearão com seis capítulos digitais para cada série em 27 de julho, seguidos por novos capítulos para cada revista nas seis semanas seguintes, totalizando 12 capítulos para cada um dos heróis. Os doze capítulos de cada revista também serão publicados em seis edições impressas entre agosto e outubro e como coleções de capa dura em outubro (Batman ’89) e novembro (Superman ’78). Todas essas datas correspondem às publicações que serão feitas nos EUA.

Com a nostalgia combinada de duas franquias tão amadas pelo público, essas histórias com certeza voarão das prateleiras na velocidade da luz! Espero que sejam logo publicadas aqui no Brasil…


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Artigos

Star Wars | O sonho já é real, sabre de luz funcional é criado!

Engenheiros criam o primeiro sabre de luz retrátil totalmente funcional e que é capaz de penetrar aço e titânio.

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É isso mesmo querido Padawan, já é real e totalmente funcional o ‘Sabre de Luz’ similar ao que é usado em Star Wars!

Este sonho foi realizado e publicado no YouTube pelos engenheiros responsáveis pelo canal Hacksmith Industries.

Na realidade, os fãs de Star Wars de longa data vão reconhecer o design do projeto como um “protosaber”, ou  um “protosabre”. Um protótipo de sabre de luz que depende de uma bateria externa ligada à base do sabre para a sua alimentação de energia.

Proto-saber

Modelos de protosaber utilizados antes do período da Alta República nas HQs, atualmente ‘legends’, de Star Wars.

James Hobson, chefe da equipe, é enfático em dizer que este é “o primeiro sabre de luz retrátil baseado em plasma do mundo”.

Eles conseguiram fabricar um punho, com estilo steampunk, que gera um fluxo que simula uma lâmina usando gás propano líquido comprimido misturado com oxigênio. O feixe de plasma queima a impressionantes 2.200°C.

Para realizar essa formação tão específica de queima, a equipe utilizou bicos laminares, que geram um fluxo de gás extremamente concentrado, formando o chamado feixe de plasma. Normalmente esses tipos bicos são usados para derreter vidro e não são nada baratos. O custo dessa brincadeira foi de US $ 4.000.

++Leia Mais:
– Star Wars: The High Republic | Confira o trailer e lançamentos do novo período da franquia
– Star Wars: The High Republic | Conheça os primeiros heróis apresentados

Para modificar a cor, que é originalmente mais azulada, foram adicionados compostos químicos específicos para que o feixe de plasma ficasse verde, amarelo, laranja ou vermelho.

O sabre é quente o suficiente para derreter aço, e até titânio maciço, em segundos.

Para atingir essa temperatura tão alta o sabre de luz precisa de muita energia para recriar tamanha força. Não dispondo de uma usina nuclear portátil, a opção dos engenheiros foi usar gases altamente inflamáveis, com a ajuda de um receptáculo parecido com uma mochila protônica, como as usadas pelos Caça Fantasmas.

A equipe vem trabalhando em protótipos de sabres de luz há, pelo menos, 4 anos.

Ô, lá em casa! Será que vão disponibilizar para venda?


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HQs | Livros

X-Men | Último membro da nova equipe será decidido por votação a partir de 27/01

Ciclope e Jean Grey estão formando uma nova equipe de X-Men. E você poderá ajudar a escolher o membro final do time.

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Jean Grey e Ciclope estão formando a primeira equipe oficial de X-Men da era Krakoana e querem sua ajuda.

Não, isso não é um conceito introdutório inteligente. A Marvel realmente quer sua opinião.

Conforme anunciado anteriormente, a editora de quadrinhos solicitará votos dos fãs para determinar o último membro desta nova equipe.

A votação dos fãs começa na quarta-feira, 27 de janeiro, e vai até terça-feira, 2 de fevereiro em marvel.com/xmenvote. Os leitores podem escolher entre 10 indicados para integrarem a nova equipe.

“Conforme revelado em X-Men nº 16, Ciclope e Jean Grey compartilharam a necessidade de uma nova equipe de X-Men para proteger a nação mutante de Krakoa e lutar em nome dos mutantes”, declara o anúncio da votação da Marvel. “Várias indicações foram aceitas desde então… mas o último membro dos X-Men está agora em suas mãos!”

Ciclope e Jean Grey planejaram criar uma nova equipe de X-Men para atuar como super-heróis Krakoa fora da alçada do Conselho Silencioso no final de ‘X of Swords’ (‘X de Espadas’, saga ainda não lançada no Brasil), anunciando seu plano de recrutar uma equipe composta de mutantes votados por diferentes grupos da população de Krakoa em X-Men nº 16 (edição americana).

Acontece que os próprios leitores foram incluídos nessa proposta.

++Leia Mais:
– WandaVision | Rumor sugere introdução dos X-men ao MCU
– X-men | De volta ao centro do Universo Marvel

Os X-Men elegíveis para ser o membro final são:

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  1. Armadura
  2. Banshee
  3. Dinamite
  4. Míssil
  5. Forge
  6. Medula
  7. Polaris
  8. Fortão
  9. Mancha Solar
  10. Tempo

Os resultados da eleição, junto com a composição de toda a nova equipe, serão revelados durante a Hellfire Gala nos quadrinhos da Marvel em junho – que é, claro, um evento social mutante organizado por Emma Frost do Clube do Inferno, empresa comercial de Krakoa.

Escolha seu favorito e participe da votação em marvel.com/xmenvote!

A nova fase dos X-men, escrita por Jonathan Hickman, segue sendo sucesso de crítica e venda e você pode adquirir a versão brasileira, lançada pela Panini, AQUI.


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HQs | Livros

Star Wars: The High Republic | Confira o trailer e lançamentos do novo período da franquia

‘Star Wars: The High Republic’ é novo período a ser abordado pela Lucasfilms dentro da franquia Star Wars.

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Após o fim da saga Skywalker, a Lucasfilms está focada em abraçar um novo período para a franquia Star Wars como um todo, e The High Republic é este período.

Ontem, 04/01, tivemos o trailer de lançamento de The High Republic divulgado. Nele somos apresentados a um novo momento da nossa amada galáxia muito, muito distante onde a república está no seu auge. Além disso, é mostrado no video que a série será uma “mega-história interconectada lançada em quadrinhos, livros e revistas”.

Para ajudar a todos, legendamos o trailer em português (você pode conferir o trailer ACIMA ou AQUI, aproveita e se inscreve lá no nosso canal que, em breve, teremos muitas novidades lá para vocês 😉 ).

Em Star Wars: The High Republic a Ordem Jedi está no máximo das sua força e presença, trabalhando em conjunto com a república para trazer a paz a todos os planetas. A atuação dos Cavaleiros Jedi é presente até os confins da galáxia, se estendendo até a Orla Exterior.

++Leia Mais:
– Star Wars | ‘The High Republic’ é adiado para o início de 2021
– Star Wars: The High Republic | Conheça os primeiros heróis apresentados

Nesse novo momento seremos apresentados às mais diversas, e novas, histórias. Inicialmente o período será desenvolvido em quadrinhos, livros e revistas informativas.

Lançamentos de Star Wars: The High Republic

Os livros e revistas que iniciam a apresentação da Alta República começaram a ser publicados hoje, dia 05/01, nos EUA. São eles:

Star Wars: The High Republic | The Great Jedi Rescue (O Grande Resgate Jedi)

The Great Jedi Rescue (O Grande Resgate Jedi)
de Cavan Scott

Conheça o nobre e sábio Jedi da Alta República! Quando um desastre acontece no hiperespaço, colocando o povo de Hetzal Prime em grave perigo, apenas os Jedi da Alta República podem salvar o dia!

Para público de 6-8 anos. 24 páginas.


Star Wars: The High Republic | A Test of Courage (Um Teste de Coragem)

A Test of Courage (Um Teste de Coragem)
de Justina Ireland

Quando uma nave de transporte é repentinamente jogado para fora do hiperespaço como parte de um desastre de dimensões galácticas, o jovem recém-formado Jedi, Vernestra Rwoh, uma jovem Padawan, uma audaciosa tech-kid e o filho de um embaixador ficam presos em uma lua selvagem onde eles devem trabalhar juntos para sobreviver ao terreno perigoso e a um perigo oculto que os espreita nas sombras.

Para público de 8-12 anos. 240 páginas.


Star Wars: The High Republic | Light of the Jedi (Luz dos Jedi)

Light of the Jedi (Luz dos Jedi)
de Charles Soule

Muito antes da Primeira Ordem, antes do Império, antes mesmo da Ameaça Fantasma… Os Jedi iluminaram o caminho para a galáxia na Alta República

É uma época de ouro. Os intrépidos batedores do hiperespaço expandem o alcance da República para as estrelas mais distantes, mundos prosperam sob a liderança benevolente do Senado e a paz reina, reforçada pela sabedoria e força da renomada ordem de usuários da Força conhecidos como Jedi. Com os Jedi no auge de seu poder, os cidadãos livres da galáxia estão confiantes em sua habilidade de resistir a qualquer tempestade. Mas, mesmo a luz mais brilhante pode lançar uma sombra, e algumas tempestades desafiam qualquer preparação.

Quando uma catástrofe chocante no hiperespaço despedaça uma nave, a enxurrada de estilhaços que emergem do desastre ameaça todo o sistema. Assim que o pedido de ajuda sai, os Jedi correm para o local. O escopo do surgimento, no entanto, é o suficiente para levar os Jedi ao seu limite. Enquanto o céu se abre e a destruição cai sobre a aliança pacífica que ajudaram a construir, os Jedi devem confiar na Força para guiá-los em um dia em que um único erro pode custar bilhões de vidas.

Mesmo enquanto os Jedi lutam bravamente contra a calamidade, algo verdadeiramente mortal cresce além dos limites da República. O desastre do hiperespaço é muito mais sinistro do que os Jedi poderiam suspeitar. Uma ameaça se esconde na escuridão, longe da luz da era, e guarda um segredo que pode causar medo até mesmo no coração de um Jedi.

Para público adulto. 400 páginas.


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HQs | Livros

The Walking Dead DELUXE | Confira algumas páginas da nova HQ em versão colorida

HQ de The Walking Dead voltou às comic shops americanas este mês, após um ano do seu cancelamento, em uma versão DELUXE totalmente colorida.

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Capa da Edição DELUXE por David Finch © Image Comics

The Walking Dead, a obra máxima de Robert Kirkman, chegou ao seu final da HQ número 193, de – se não me engano – julho de 2019. Entretanto, este não é o final definitivo do mundo pós-apocalíptico de Kikman, que ainda está “vivo” (ou seria morto-vivo?) na TV com The Walking Dead, Fear The Walking Dead e, a mais nova incursão da AMC, TWD World Beyond.

Visando agradar os fãs – e tirar dinheiro destes, claro – a Image Comics, responsável pelo lançamento das edições americanas da HQ de The Walking Dead, está relançando as HQs de Kirkman em versão Deluxe. O diferencial? As edições são completamente em cores!

Iniciada em outubro de 2003 nos EUA, a HQ original de The Walking Dead era lançada apenas com a capa em cores. Todo o seu miolo era em preto e branco. Isso em nada desmerecia a qualidade da edição, que sempre teve um ótimo trabalho de roteiro e arte. Pelo contrario, o P&B favorecia a arte de Tony Moore e o clima tenso e narrativo proposto para a obra.

++Leia Mais:
– HQs de ‘The Walking Dead’ estão de volta em edição especial
– DC Future State | Os quadrinhos da DC Comics rumo ao futuro!

Neste mês, 17 anos depois do seu lançamento original, TWD retorna com sua edição nº 1 às comic shops americanas, dessa vez em versão em cores pelas mãos do colorista Dave McCaig.

Vale lembrar que esta não é a primeira incursão em cores da revista que, em 2013, em uma edição especial de 10 anos de lançamento, ganhou uma edição nº 1 também colorida. A edição, à época, era colorida pelas mãos de Dave Stewart.

Abaixo trazemos uma comparação entre a Edição Especial de 10 anos, colorida por Stewart, e a Edição Deluxe, colorida por McCaig.

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“A maior diferença na colorização de ambas as edições é que mudam as paletas de cores, de um amarelado, mais quente, para um tom esverdeado, mais frio. Além de um trabalho maior de luz e sombra.” Ressalta o desenhista cearense, Jean Sinclair, responsável pela mais famosa arte do personagem Asa Noturna, da DC Comics.

Os tons mais pastéis de Stewart, na edição de 10 anos, casados com a preferência em tratar os ambientes como sem luzes, dão a edição um tom mais sombrio. Enquanto que as cores mais vivas e a escolha por luzes acesas dão a edição Deluxe um vislumbre maior da bagunça e sujeira do mundo pós-apocalíptico de Kirkman, onde o leitor vai imergir.

“Dave Stewart precisava mudar, e não fazer um trabalho igual ao de McCaig, então preferiu uma colorização mais saturada e valorizou mais o contraste”, completa Jean. “Eu, particularmente, prefiro a versão em preto e branco para esse tipo de obra. Mas o trabalho de ambos os coloristas está excelente!”

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The Walking Dead DELUXE nº 1 chegou às comic shops americanas agora em outubro. Não há definição por parte da Panini Comics, responsável pelo título no Brasil, quanto ao lançamento da versão por aqui. É esperar e torcer.

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