Sempre tento pensar e ver as coisas de forma positiva, e ainda experimentar ao máximo todas as experiências, principalmente no que abrange cinema, quadrinhos e literatura. E como um grande fã de todo o universo criado por James Cameron, fui bem empolgado ver Exterminador do Futuro 5 – Gênesis.
O filme começa bem, com uma narração em off do personagem Kyle Reese interpretado por Jay Courtney (Duro de Matar 5, Esquadrão Suicida), te situando em todo o Plot do filme, mostrando porque o líder da Resistência Humana contra as máquinas, John Connor (Jason Clarke) é tão importante para a sobrevivência da humanidade.
Ai que tudo muda, a viagem no tempo, que é marcante em toda franquia, é elevada a outro status, brincando com novas realidades, universos paralelos e conceitos ainda não abordados tão explicitamente em nenhum dos filmes anteriores.
Kyle retorna ao mesmo ano de 1984, visto no primeiro filme, e apesar das similaridades em várias cenas, percebemos de cara que ali é outra linha cronológica. E isso é muito bom, nos faz querer entender o que está acontecendo, e descobrir aonde tudo deu errado.
Estamos descobrindo essa nova linha, e nada do que Reese esperava estava ali. Sarah Connor, interpretada por Emilia Clarke (Daenerys de Game of Thrones), apresenta-se como outra personagem. Não a frágil e sonhadora Sarah do primeiro filme, mas alguém preparada para lutar contra o apocalipse.
Arnold Schwarzenegger, o famoso T-800, apresenta-se como um suspiro e alívio em toda a película. Arnold é muito carismático, e conhece como ninguém seu personagem. Sabendo distribuir o humor pontual, as frases icônicas de toda série, trazendo novas informações para o universo, e mostrando que aos 67 anos, ele entende como ninguém de cenas de ação.
O filme dirigido por Alan Taylor (Thor – O mundo Sombrio) é cheio de falhas na narrativa, cenas de ação extremamente confusas, a direção de atores falha. Eu não consigo acreditar que a Emilia é a Sarah Connor. Jay Courtney é um ator para menos, afinal ele está trazendo uma interpretação do Pai de John.
Jason Clarke não consegue te convencer em nada, falta carisma no ator; E mesmo o início do filme tentando te provar que ele é um líder, ele falha miseravelmente.
Algumas mudanças de roteiro te geram alguma curiosidade, mas percebo que tudo se perdeu no caminho, tornando o filme cansativo e sonolento.
Essa é uma visão minha, e respeito quem achar o contrário. Mas em minha opinião, Exterminador do Futuro 5 – Gênesis, se mostra como desnecessário e sem inspiração, me fazendo correr e assistir o segundo filme da franquia, para tirar essa sensação rui que tive, afinal até hoje ele é um dos melhores filmes de ação que já vi.
Comecei muito cedo a consumir cultura pop, graças a minha Santa Avozinha que me presenteou com a edição A Espada Selvagem de Conan N° 14. Tenho a absoluta certeza que Jack “The King” Kirby é mais importante para o universo dos quadrinhos que Stan “The Man” Lee. Sou fã de Star Wars, Lord Of The Rings, Poderoso Chefão, Batman e Wolverine. Amante de bons filmes e louco por pudim e Doritos picante.