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Crítica | Animais Fantásticos e Onde Habitam

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Nova história é mais madura e aborda temas mais sérios.

À convite da Movie Mídia o Multiversos esteve em uma sessão especial para convidados para assistir “Animais Fantásticos e Onde Habitam“.

O mundo bruxo está de volta! Após 5 anos desde o desfecho final de Harry Potter em “As Relíquias da Morte – Parte 2”, chega aos cinemas Animais Fantásticos e Onde Habitam, uma nova história baseada no universo mágico criado pela autora J.K. Rowling, que aqui carrega a função de roteirista. O filme, que tem um tom mais maduro, tem a difícil missão de expandir esse universo e trazer novas aventuras que alcancem um novo público jovem e que convençam os fãs de Harry Potter.

A história começa em 1926 quando Newt Scamander, interpretado por Eddie Redmayne, chega a Nova York em busca de aprofundar o estudo desses animais mágicos e traz consigo uma maleta que guarda outras criaturas, mas devido a um desencontro com o carismático não-maj (termo americano para não-bruxos) Jacob, suas maletas acabam sendo trocadas e várias criaturas escapam causando o caos na cidade. A partir daí, Newt e Jacob saem em busca de todos esses animais e acabam se envolvendo em uma situação bem mais complicada que a inicial.

A trama apresenta personagens bem construídos e com personalidades distintas. De um lado, Jacob (Dan Fogler); a determinada Tina (Katherine Waterston), uma ex-auror do Congresso Mágico dos EUA, que aborda Newt e o acusa de uso irresponsável de magia na América; ou ainda sua irmã, a doce Queenie (Alison Sudol) que possui a habilidade de ler mentes. Do outro, Percival Graves (Colin Farrell), um auror poderoso e manipulador; Mary Lou (Samantha Morton), uma ativista extremista anti-bruxos, mãe adotiva de Credence (Ezra Miller), que sofre abusos e repressões por parte de sua mãe. Apesar do elenco extenso, cada um deles tem sua função dentro da história e contribuem para o desenvolvimento dos acontecimentos. Redmayne entrega um Newt introvertido e que demonstra seu amor pelos animais. O único ponto negativo em relação ao elenco encontra-se na caraterização de Johnny Depp como Grindelwald, talvez sua breve aparição não tenha sido suficiente para tirar maiores conclusões, só resta esperar a sequência que chegará aos cinemas em 2018.

Ainda que os animais fantásticos do título não estejam presentes durante todo o tempo do filme, suas aparições são bem apresentadas e destacam o visual mágico que J.K. Rowling e o experiente diretor da franquia, David Yates, criaram nos últimos anos e que já demonstravam em Harry Potter, só que aqui mais aperfeiçoado, com melhores efeitos e criaturas místicas que cativam a quem assiste ao longa. Destaque para Pelúcio, que garante boas risadas em suas aparições, o fofo Tronquilho e o majestoso Pássaro-Trovão. Há ainda várias referências ao seu material de origem que fãs mais atentos irão reconhecer e interligar as histórias, mas isso não é motivo de preocupação, já que o filme consegue se sustentar como uma história distinta, sem a necessidade de precisar assistir as aventuras passadas de Harry Potter para o seu entendimento.

J.K. Rowling entrega aqui uma trama mais madura e política que aborda questões atuais presentes no mundo, como o preconceito e a intolerância só que contidos no seu universo bruxo e ainda introduz o enredo na história americana, como a Lei Seca que vigorou nos Estados Unidos entre 1920 e 1933, obrigando os bares a tornarem-se locais clandestinos e de difícil acesso.

Apesar do filme conter uma história completa, desenvolve ainda uma outra história paralela enfatizando Grindelwald, que foi o grande bruxo das trevas da época. Sua história será mais explorada nos próximos quatro filmes da franquia já confirmados pela Warner Bros e a conclusão deverá se passar em 1945, ano do grande duelo entre Dumbledore e Grindelwald.

Para um primeiro filme, Animais Fantásticos e Onde Habitam começou bem, introduzindo novas histórias e expandindo a magia para outros países. O filme entrega tudo o que propõe: um ótimo enredo, personagens memoráveis e a mágica que encantou tantos fãs ao redor do mundo. No final, resta a curiosidade de saber como a história continua. Que venham os próximos.

Sobre a Movie Mídia

A Movie Mídia é uma empresa de representação de mídia de cinema, payTV e rádios. Representa hoje os complexos Kinomaxx, que é responsável pelos 17 maiores exibidores do país, entre eles Cinépolis e UCi.

Está no mercado desde 2007, e atua hoje com os principais Shoppings de Fortaleza, sendo eles: UCI Iguatemi e Parangaba, Cinépolis RioMar Fortaleza, RioMar Kennedy, Jóquei, Arcolex Pátio Dom Luis, Del Paseo e Aldeota, Cinesercla Iandê  e Benfica.

Atua também na praça de Natal com os complexos Cinépolis Natal Shopping e Natal Norte e o Praia Shopping. Além das praças onde representa, atua com veiculação em todo o país.

A mídia de cinema vai muito além da veiculação em tela. Temos a possibilidade de ações dentro da sala, ações de hall, ações de sampling nas saídas de sala, enfim uma infinidade de inputs onde o cliente pode começar a ser impactado desde o momento que sai de casa, quando busca pelo filme, horário e sala no site dos nosso exibidores, até chegar no cinema, na sala e na volta pra casa” – comenta Ricardo Hilsdorf, comercial da Movie Mídia, e complementa: “Trata-se de uma mídia que teve um aumento de público de 28% nos 3 primeiros meses de 2016 em relação o mesmo período de 2015“.

A cada 6 meses a Movie Midia realiza uma sessão exclusiva de cinema para parceiros, agências e anunciantes, como forma de relacionar-se com o meio.

O Multiversos agradece a confiança e parceria da Movie Mídia.

Animais Fantásticos e Onde Habitam
  • Direção
  • Elenco
  • Fotografia
  • Roteiro
4.9

Resumo

Animais Fantásticos e Onde Habitam começou bem, introduzindo novas histórias e expandindo a magia para outros países. O filme entrega tudo o que propõe: um ótimo enredo, personagens memoráveis e a mágica que encantou tantos fãs ao redor do mundo. No final, resta a curiosidade de saber como a história continua. Que venham os próximos.”

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