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Já Leu? | A Ascenção de Thanos

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Em minha primeira indicação, escolhi algo relativamente óbvio, por conta do sucesso do filme Os Vingadores 2: A era de Ultron, e de todas as dúvidas que pairam sobre o personagem que sobrevoa o universo Marvel como uma sombra atroz, esperando o momento certo de consumir tudo e todos com sangue e morte.

Sim, estamos falando do titã, Thanos.

Criado por Jim Starlin, Thanos teve sua primeira aparição em 1973 na revista do Homem de Ferro Nº 55 (numeração americana). E para que você possa entender melhor sobre o que o espera em Os Vingadores 3: Guerra do Infinito, escolhemos uma história recente, e que muito nos revela sobre os temores e a sua sede por Morte.

A ascensão de Thanos tem roteiro de Jason Aaron (Escalpo, Thor, Justiceiro Max) e artes de Simone Bianchi (Wolverine, X-men) e Riccardo Pieruccini. A obra nos traz uma história reveladora, e muito visceral, do nascimento, infância, da descoberta do mundo e dos temores de Thanos.

Thanos é um dos filhos de A’Lars, O Mentor, e Sui-San, respectivamente seu pai e mãe. Nasceu com a pele roxa devido a síndrome de Deviante, uma alteração genética que resultou em sua cor e seu tamanho desproporcional.

Nascido na utópica Lua Titã, governada por seu pai. Logo em seu nascimento, sua mãe enlouquece ao vislumbrar a aparência ameaçadora do filho, mas seu pai vê em seu filho, a perfeição. Neste contexto, o pequeno Thanos cresce, afastado de todos, pois seu intelecto superior e sua busca constante por mais conhecimento acaba por distanciá-lo do convívio com os demais. Até que… Bom, é melhor parar por aqui, afinal nossa intenção é atiçar a sua curiosidade.

Para quem não conhece muito o personagem, é uma história bem contada, e com viradas no roteiro que, para quem já conhece as dores que o Titã carrega, acabam por ser óbvias, mas não deixa de ser uma excelente história.

Jason Aaron é bastante competente em sua narrativa, fazendo ligações com diferentes momentos da vida de Thanos e nos mostrando uma faceta até então nunca vista: a inocência do personagem e a perda de toda a pureza que, algum dia, ele possuiu.

A capa é uma obra de arte, como sempre Simone nos presenteia como um trabalho incrível.

A Editora Panini, lançou esta edição em um belíssimo encadernado com capa dura e selo Panini Books no final de 2014 com um preço bem acessível. Só lamento a falta de extras, ver a arte do Simone Bianchi no lápis é sempre muito bom e uma aula de trabalho de sombras.

Essa foi a primeira indicação na nova coluna ‘Já leu?’. Espero que tenham gostado e se preparem muita coisa boa está vindo por aí.

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